quinta-feira, 9 de julho de 2015

Prumo lucra com as terras desapropriadas


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Antônio Maurício Costa defende proprietários rurais do Açu

O lucro da Prumo Logística só com o aluguel de áreas desapropriadas pela Codin na região do Açu, em São João da Barra, deve chegar a R$ 250 milhões por ano. A empresa é a nova operadora do Complexo Industrial Portuário financiado pelo BNDES e está diante de uma série de questionamentos na justiça, que já proferiu sentenças determinando reavaliações de áreas desapropriadas. 

Entrevistado ontem pelo jornalista Roberto Barbosa no programa Fim de Tarde, na rádio Diário FM, o advogado Antônio Maurício Costa, que defende pequenos proprietários rurais que tiveram terras expropriadas, afirma que a maior parte se quer recebeu indenização. 

O advogado citou incoerências jurídicas nos processos de desapropriações e nos preços praticados para avaliar as terras. "Se apossaram dessas terras e todas estão vigiadas por homens armados. É mais fácil entrar em Cuba do que conseguir ultrapassar os limites dessas propriedades vigiadas por jagunços", disse. 

Desde o último sábado o jornal O Diário está divulgando uma série de reportagens sobre a Prumo Logística e o Porto do Açu. A primeira reportagem enfocou os indícios de irregularidades na compra da pedreira Sapucaia, supostamente com recursos do BNDES. Na edição de amanhã, o tema será a política de desapropriações e a situação dos produtores rurais.
 

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