segunda-feira, 13 de julho de 2015

"Monstro da Van" vai a júri popular


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Homem será julgado na próxima segunda-feira (20) em Campos
Está confirmado para a próxima segunda-feira (20) às 10h, na Sessão Plenária do Júri do Fórum Maria Tereza Gusmão, em Campos, o julgamento de Jonhy Porfírio da Silva Carolino, 23 anos, identificado como "Monstro da Van". Segundo a Polícia Civil, ele estuprou, roubou e tentou matar uma caixa de supermercados, de 21 anos, no dia 12 de abril de 2012, na Estrada da Fazendinha, em Campos.

Em 2013, o "Monstro da Van" foi preso em Cuiabá-MT, pois contra ele havia um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Criminal. Na época, o então delegado titular da 134ª Delegacia Legal (DL/Centro), Geraldo Assed, tentou, junto com a Justiça, a transferência do preso para o Estado do Rio de Janeiro, vindo acontecer somente no ano seguinte. Jonhy está encarcerado no Presídio Ernesto de Morais, no Rio de Janeiro.

Também na época, Assed afirmou que não tinha ciência de que o suspeito tenha cometido três homicídios, conforme divulgou a imprensa de Cuiabá, mas não descartava a hipótese de ele ter estuprado e violentado outras mulheres. No entanto, ele teria feito apenas uma vítima.

Jonhy foi identificado como "Monstro da Van" pelos moradores de Fazendinha, já que a vítima morava em Fazendinha. Ao Jornal O Diário ela contou como tudo aconteceu. "Eu perdi o ônibus e pequei uma van regular, aquela identificada pela Prefeitura.. Não desconfiei pelo fato do veículo estar vazio, porque só enchia mesmo depois de rodar por outros bairros. Chegou no meio do caminho ele parou. Olhei para a rua e percebi que não vinha passageiro. Foi então que ele fez que ia sair, mas veio para o meu lado".

A vítima contou que a partir deste momento, o homem começou a passar a mão pelo seu corpo. 

Chorando ela lembra o que ele disse: "'Fica quietinha'. Eu comecei a gritar. Ele me jogou no chão da van e eu me defendi dando socos e chutes nele. Mas teve um momento que eu consegui abrir a janela. Foi então que vi uma moto passar. Gritei bastante e ele novamente me jogou no chão. Ele tapou a minha boca com uma mão e apertou o meu pescoço com a outra. Vi quando ele pegou a barra de ferro na mão.

Como não vi mais nada, creio que foi nesse momento que ele atingiu a minha cabeça. Soube depois que ele me jogou na estrada e colocou um saco de lixo sobre mim e me encontraram".
 

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