quarta-feira, 22 de julho de 2015

Homem é preso no ES por abusar de enteada por 10 anos e fazer vídeos


Ele ainda guardava preservativos usados nas relações sexuais. 
Vítima sofria abusos desde de 7 anos; namorado incentivou denúncia.

Do G1 ES
Vendedor de imóveis foi preso por estuprar enteada durante 10 anos  (Foto: Mayra Bandeira/ Notícia Agora)Vendedor de imóveis foi preso por estuprar
enteada (Foto: Mayra Bandeira/ Notícia Agora)
Um homem de 43 anos foi preso em Cariacica, na Grande Vitória, suspeito de abusar sexualmente da enteada de 17 anos durante dez anos. De acordo acordo com a Polícia Civil, ele ainda fazia vídeos das relações e guardava os preservativos usados junto a fios de cabelo da vítima.
A prisão aconteceu no dia 27 de junho, depois de denúncia por parte da jovem e da mãe dela, que era casada com o suspeito. O homem confessou os crimes e foi levado para o Centro de Triagem de Viana. A Polícia Civil investigou e divulgou o caso nesta quarta-feira (22). 
De acordo com o delegado Lorenzo Pazolini, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o padrasto abusou da enteada durante dez anos, desde quando a vítima tinha sete anos. O nome do suspeito não foi divulgado.
"Ele coagia a vítima durante esse tempo todo, até que a menina arranjou um namorado. O padrasto chamou o namorado da vítima e mostrou um dos vídeos gravados com ela, falando para o namorado que ela já tinha dono. O namorado incentivou a menina a denunciar os abusos", explicou o delegado.
De acordo com Pazolini, o suspeito vai responder por três crimes: por estupro, por produzir vídeos pornográficos com uma adolescente e por armazenar esses vídeos. O delegado acredita que a detenção, nesse caso, será de pelo menos 20 anos.
O delegado Lorenzo Pazolini faz recomendações às vítimas e às mães a denunciarem os casos. "A única forma de a vitima sair dessa situação de opressão é se ela procurar a polícia. Se ela não fizer isso, essas agressões não cessarão. A polícia apura, verifica, indicia e prende esses pedófilos", disse.
"Para as mães, é preciso ter muito cuidado com quem elas se relacionam, porque não há relação de parentesco e acaba havendo esse tipo de abuso", completou o delegado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário