Colisão entre três carros e moto aconteceu em Marechal Floriano.
Celta teria forçado ultrapassagem, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Quatro pessoas morreram em um grave acidente envolvendo três carros e uma moto às 23h de sábado, no quilômetro 44 da BR-262, perto de Marechal Floriano, região Serrana do Espírito Santo.
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As vítimas eram dois casais de namorados: Bruno Oliveira Saleme, 29 anos, e a advogada Ana Paula Kepp Cordeiro, 31; e João Paulo Louz Damacena e Sabrina Bermudes, 19.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ao forçar uma ultrapassagem, um Celta, onde estava Bruno, que dirigia, e Ana Paula, que seguia no sentido Marechal Floriano–Vitória, colidiu lateralmente em um Siena que vinha no sentido contrário. Em seguida, o Celta bateu em uma moto, onde estavam João e Sabrina, e um Palio Weekend, que é um táxi.
O casal que estava na moto morreu no local, assim como o condutor e a passageira do Celta. O taxista que conduzia o Palio sofreu lesões graves e foi encaminhado ao hospital São Lucas, em Vitória. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o taxista Gilmar do Rozario Assis está estável. As duas pessoas que estavam no Siena não se feriram.
O motorista do Celta, Bruno Saleme, era professor de Educação Física em Marechal Floriano. No veículo também estava a advogada Ana Paula Kepp, 31 anos. As famílias do casal são de Afonso Cláudio. Segundo a sobrinha de Ana Paula, Sheila Kepp, os dois eram namorados. “Minha mãe (irmã de Ana Paula) recebeu a notícia umas 4h da manhã. É muito triste. Ninguém está acreditando. Todo mundo está passando mal na família.”
O outro casal que morreu no acidente morava em Campinho, sede de Domingos Martins. Sabrina Bermudes, 19 anos, apresentaria o namorado, João Paulo, à família ontem. “Eles tinham pouco tempo de namoro. Não o conhecia pessoalmente. Hoje ele ia conhecer a família dela”, disse com muita tristeza a prima da jovem, Herlani Javarini Lange.
Segundo ela, o casal fez um lanche em Campinho e depois seguiu para Marechal Floriano, quando aconteceu a batida. Sabrina era a filha mais velha. “O pai dela está desolado”, disse a prima.
Marido ferido
A esposa do taxista Gilmar do Rozario Assis, Márcia da Silva Santos Assis, contou que o motorista do Celta já foi professor de um de seus filhos. Ela falou ainda sobre como recebeu a notícia do acidente.
Como seu marido está?
Ele fraturou as duas pernas e o braço. Também teve um corte profundo no rosto e passou por uma cirurgia nas pernas nesta madrugada. Estou indo para o hospital para saber como ele está.
Como soube do acidente?
Um taxista amigo dele passou pelo local e pediu que me ligassem para avisar. Fui correndo para lá.
O que você viu quando chegou?
As pessoas mortas do lado. A polícia não me deixou chegar perto do carro. Mas vi todo o processo de retirada dele de dentro do carro.
Seu marido estava preso às ferragens?
Sim. Demorou uma hora e meia para tirá-lo das ferragens. Mas graças a Deus ele está bem. Agora é só agradecer.
Ele contou como foi a batida?
Ele estava consciente, conversando. Estava sozinho no carro e disse que voltava para Marechal de Domingos Martins, do Festival do Vinho, para pegar mais gente. Ele só viu quando a moto, que estava na frente, bateu no carro dele. Em seguida, o Celta também bateu no carro dele.
E o atendimento?
Foi muito rápido. Quatro médicos à paisana que passaram pelo local ajudaram no resgate.
Vocês têm filhos?
Três. Um bebê de seis meses e dois filhos, de 9 e 13 anos. Inclusive, o Bruno, motorista do Celta já deu aula para o meu filho mais velho.
A esposa do taxista Gilmar do Rozario Assis, Márcia da Silva Santos Assis, contou que o motorista do Celta já foi professor de um de seus filhos. Ela falou ainda sobre como recebeu a notícia do acidente.
Como seu marido está?
Ele fraturou as duas pernas e o braço. Também teve um corte profundo no rosto e passou por uma cirurgia nas pernas nesta madrugada. Estou indo para o hospital para saber como ele está.
Como soube do acidente?
Um taxista amigo dele passou pelo local e pediu que me ligassem para avisar. Fui correndo para lá.
O que você viu quando chegou?
As pessoas mortas do lado. A polícia não me deixou chegar perto do carro. Mas vi todo o processo de retirada dele de dentro do carro.
Seu marido estava preso às ferragens?
Sim. Demorou uma hora e meia para tirá-lo das ferragens. Mas graças a Deus ele está bem. Agora é só agradecer.
Ele contou como foi a batida?
Ele estava consciente, conversando. Estava sozinho no carro e disse que voltava para Marechal de Domingos Martins, do Festival do Vinho, para pegar mais gente. Ele só viu quando a moto, que estava na frente, bateu no carro dele. Em seguida, o Celta também bateu no carro dele.
E o atendimento?
Foi muito rápido. Quatro médicos à paisana que passaram pelo local ajudaram no resgate.
Vocês têm filhos?
Três. Um bebê de seis meses e dois filhos, de 9 e 13 anos. Inclusive, o Bruno, motorista do Celta já deu aula para o meu filho mais velho.
* Com informações de Natália Bourguignon e Laila Magesk, do Gazeta Online.
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