quinta-feira, 14 de maio de 2015

Pai pode ter sido morto por entregar o filho após assalto com facadas no Rio



Corpo de Paulo Roberto Silva foi encontrado com marcas de tiros em carro.
Polícia investiga se traficantes o mataram para vingar prisão do filho dele.

Do G1 Rio
A Polícia investiga se a morte de um homem tem ligação com a prisão de assaltantes que atuavam no Centro, como mostrou o RJTV, nesta quarta-feira (13). Paulo Roberto da Silva teve o corpo encontrado na mala de um carro roubado, em um dos acessos no morro da Baiana, em Olaria, na Zona Norte. A principal linha de investigação é que ele tenha entregue o próprio filho à polícia e traficantes o tenham executado por vingança.
Paulo Roberto era pai de Paulo Henrique Benedito da Silva, preso na semana anterior, após ser flagrado assaltando um homem em um ponto de ônibus. Ele estava com um comparsa que atacou a vítima a facadas. As imagens foram divulgadas pelo RJTV. Ambos foram presos e confessaram o crime.
A suspeita é que traficantes do Parque Proletário, no Conjunto de Favelas da Penha, tenham assassinado Paulo Roberto como retaliação por ter entregue o filho. Seu corpo tinha marcas de tiro inclusive no rosto. O pai tinha passagem pela polícia por receptação.

Assaltos com facadas
Uma sequência de assaltos e o flagrante do homem atingido pelas facadas foram mostrados em uma reportagem na sexta-feira (1º) peloJornal Nacional. Os registros foram feitos no mesmo local onde outras reportagens anteriores mostraram flagrantes de roubos e violência.
JN flagra homem sendo esfaqueado e outros ataques no Centro do Rio (Foto: Reprodução/TV Globo)JN flagrou homem sendo esfaqueado
(Foto: Reprodução/TV Globo)
Enquanto esperava para voltar para casa no fim de um dia de trabalho, um homem, que preferiu não se identificar, foi cercado por três jovens. Assustado, não percebeu direito o que aconteceu e levou quatro facadas. Toda ação dos assaltantes durou seis segundos e eles nem se preocuparam em sair correndo.
O homem saiu andando em busca de socorro, caminhando ensanguentado pelo Centro do Rio, com um grande ferimento no ombro e o cordão ainda pendurado no pescoço. A polícia e os bombeiros só chegaram meia hora depois. O ferido esperava deitado na portaria de um prédio. Ele foi hospitalizado e recebeu alta no mesmo dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário