sexta-feira, 1 de maio de 2015

Médica pediatra é agredida e morta dentro de casa em Cachoeiro, ES


Polícia disse que principal suspeito do crime é o marido, que está foragido.
Crime aconteceu dentro da casa da vítima, no bairro Amarelo.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
Uma médica pediatra de 48 anos foi brutalmente assassinada na madrugada desta sexta-feira (1), em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo. A polícia informou que o principal suspeito do crime é marido, que está foragido.
Clícia Regina Alcântara foi agredida fisicamente, principalmente na região da cabeça. A Polícia Militar disse que o crime aconteceu por volta de 1h, dentro da casa da vítima, no bairro Amarelo.
De acordo com o boletim de ocorrência, o marido de Clícia teria ligado para um amigo contando que brigou com a esposa e bateu nela. Esse amigo que chamou a polícia.
Ainda de acordo com o BO, o corpo da médica foi encontrado sem marcas de tiros ou facadas, mas com marcas de agressão, inclusive na cabeça.
Os policiais relataram que chegaram à casa por volta de 1h e precisaram arrombar a porta para entrar.
Clicia é natural de Linhares, no Norte do estado, e estava trabalhando na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), do Hospital Infantil São Francisco de Assis (HIFA). Ela estaria de plantão nesta sexta.
Colegas de trabalho, que preferiram não se identificar, relataram que ela era uma ótima pessoa e profissional. "Ela era um doce de pessoa. Ela era muito risonha, passava torpedos de palhaçada. Era uma excelente pessoa”, disse.
O corpo da médica foi encaminhado para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim onde aguarda a chegada de familiares de Linhares para a liberação. Na tarde desta sexta-feira vai passar por exames que vão confirmar o que provocou a morte.
Luto
O médico José Cardia, que já foi diretor do Hospital Rio Doce, em Linhares, disse que a pediatra  havia trabalhado na instituição hospitalar e estava retornando. "Ela trabalhava como intensivista e havia saído há pouco mais de um ano, quando fechou a Utin. Nós insistimos para que ela retornasse. Ela era uma médica maravilhosa. A classe médica hoje está consternada, de luto", disse Cardia.
* Com colaboração de Débora Fernandes, da TV Gazeta Sul.

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