domingo, 17 de maio de 2015

Diplomata espanhol afirma que esposa foi à boate antes de morrer


Em depoimento, Figón disse que levou a mulher ao local por volta das 3h.
Delegado quer descobrir horário em que diplomata espanhol matou esposa.

Do G1 ES com informações da TV Gazeta*
Diplomata espanhol depõe na Polícia Civil do Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Diplomata espanhol depõe na Polícia Civil do ES
(Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
A Polícia Civil vai investigar uma possível ida de Rosemary Justino Lopes a uma boate de striptease poucas horas antes de ser morta pelo marido, o diplomata espanhol Jesús Figón, na última terça-feira (12). Em depoimento, Figón disse que levou a mulher ao local por volta das 3h.
O delegado Adroaldo Lopes informou, nesta sexta-feira (15), que o objetivo é desvendar a hora aproximada do crime e saber se o diplomata contou tudo exatamente como ocorreu.
Jesús Figón confessou o assassinato da esposa. O crime aconteceu no apartamento do casal, em Jardim Camburi, em Vitória, na terça-feira (12). O governo espanhol suspendeu a imunidade diplomática e ele vai responder pelo crime no Brasil, mas, caso seja condenado, cumprirá pena na Espanha.
O delegado vai pedir as imagens de câmeras de segurança do local, situado na Avenida Leitão da Silva, além do arquivo de videomonitoramento do prédio onde o casal morava, em Jardim Camburi, em Vitória.
Em depoimento, Jesús disse que por volta das 23h, desceu do apartamento para comprar seis latões de cerveja.
Após Rosemary tomar a bebiba, ela quis ir até a boate, por volta das 3h da madrugada, de acordo com Figón. Os dois então entraram no carro e foram até o local, porém, o diplomata teria ficado do lado de fora esperando.

Por volta das 4h, os dois teriam voltado para casa e 4h30 Jesús disse ter adormecido, até acordar com o barulho do celular.
Por volta das 6h30, ele diz ter acordado Rosemary, porque ela tinha uma consulta médica às 7h45. Neste momento, ela teria partido para cima dele com a faca, que foi tomada e usada contra a vítima.
Pessoas envolvidas diretamente com Figón no dia do crime, além da boate e até mesmo a médica, serão intimadas. Rosemary ainda teria discutido com um funcionário do local.

“Eu ainda vou ouvir o delegado amigo dele, a ex-policial que ele ligou após o crime, pessoas do restaurante onde ele comprou as bebidas inicialmente, e procurar saber sobre as imagens das câmeras da boate, além de ouvir funcionários”, afirmou o delegado Adroaldo Lopes.
* Com colaboração de Victor Muniz, do jornal A Gazeta

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