sexta-feira, 10 de abril de 2015

Pastor abraça e ora por assaltante antes de ter carro roubado, no ES


Religioso fez oração a pedido de criminoso, que era menor de idade.
Suspeitos e veículo ainda não foram localizados pela polícia.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta *
Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (Foto: Arquivo/ A Gazeta)Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos
(Foto: Arquivo/ A Gazeta)
Um pastor teve o carro roubado por dois suspeitos no final da tarde desta terça-feira (7), em Campo Grande, Cariacica, na Grande Vitória. Antes que a dupla levasse o veículo, o religioso abraçou um dos jovens, que segundo ele, era um menor de idade, e orou por ele. “O que será da alma desses ladrões? Tenho pena do futuro deles”, falou o pastor, depois do crime. Os dois suspeitos ainda não foram detidos e o veículo também não foi localizado ainda.
O religioso, que também trabalha como representante comercial, contou que estava em Campo Grande atendendo alguns clientes. Quando entrada no carro para ir embora, foi surpreendido pelos criminosos. Sem reagir, a vítima saiu do veículo e contou que era um pastor, que usava o carro para evangelizar e fazer trabalhos para a Igreja Assembleia de Deus.
Depois disso, o menor pediu para o pastor orar por ele. Comovido com o pedido inusitado do garoto, a vítima deu um abraço no jovem, colocou as mãos sobre a cabeça dele e fez uma breve oração pela vida do rapaz. “Pedi que Deus o abençoasse e tirasse ele disso, dando uma vida nova para o garoto”, contou o pastor.
Com medo de ser ser preso, o outro criminoso mandou o menor soltar a vítima e entrar no carro do pastor. Eles fugiram no veículo, que ainda não foi encontrado. A vítima ainda contou que, depois da fuga, viu o menor saindo do carro no final da rua onde estavam e subindo em uma motocicleta. No entanto, ele disse que não sabe se eles chegaram na rua nessa moto.
A esposa do pastor presenciou o assalto à distância, mas não se aproximou com medo dos criminosos. O caso foi registrado na Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), em Vitória.
* Com colaboração de Caíque Verli, do jornal A Gazeta

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