quarta-feira, 8 de abril de 2015

Pai de bebê de um ano morto após agressão é preso, no ES


Ele confessou que 'descontou' a raiva no filho após briga com esposa.
Polícia pediu a prisão provisória dele por 30 dias; inquérito não foi concluído.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta *
Bebê de um ano morre e polícia suspeita de agressão de pai, espírito santo (Foto: Arquivo/ Família)Bebê de um ano morre e pai é preso
(Foto: Arquivo/ Família)
O pai do bebê de 1 ano e 3 meses, que morreu após ser agredido na Serra, na Grande Vitória, foi preso na tarde desta terça-feira (7). O crime aconteceu na manhã de segunda-feira (6), no bairro Feu Rosa. Em depoimento, ele confessou ter batido na criança com chinelo e com cinto, mas que não tinha intensão de matá-la. A polícia pediu a prisão provisória do pai por 30 dias. O inquérito ainda não foi concluído.
Após ser espancado, o bebê chegou a ser socorrido e levado para a unidade de saúde do bairro, mas já chegou morto ao local. Segundo informações da gerente da Unidade Regional de Saúde de Feu Rosa, Eldil Giacomini, um vizinho do casal chegou com a criança no colo por volta de meio-dia. Para a polícia, desde o início o pai era o principal suspeito, mas estava foragido.
Em depoimento nesta terça-feira, o pai contou que, na manhã de segunda-feira (6), ele e a esposa, uma adolescente de 17 anos, haviam brigado. Segundo o suspeito, a mãe mimava muito a criança e deixava de cuidar da casa.
Após diversas agressões verbais entre os dois, o bebê começou a chorar. O pai contou que se descontrolou e descontou a raiva na criança, dando socos, chineladas na região das costas e das nádegas, além de golpes de cinto. A adolescente presenciou a agressão e informou à polícia que não fez nada para proteger o filho por medo de apanhar do marido.
Em seguida, a mãe saiu de casa para ir ao supermercado e, na volta, percebeu que a criança não estava bem. O marido pediu para que ela levasse o menino para o hospital. O bebê chegou a ser socorrido para a unidade de saúde do bairro Feu Rosa após as agressões, mas já chegou morto ao local.
A delegada Rafaela Almeida Aguiar contou que o pai demonstrou arrependimento durante o depoimento. A polícia pediu a prisão provisória dele por 30 dias. O inquérito ainda não foi concluído.
* Com colaboração de Caíque Verli, do jornal A Gazeta

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