sexta-feira, 10 de abril de 2015

Laboratório registra 228 casos de dengue este ano em Campos



marcos barcelar1O número de hemogramas (exames de sangue) analisados para confirmações de dengue e da evolução da doença em Campos aumentou entre os meses de janeiro a abril deste ano em comparação ao mesmo período de 2014. A informação é do diretor do Laboratório Plinio Bacelar, Carlos Bacelar. Segundo ele, já foram diagnosticados 228 casos este ano após exames de sorologia, o que significa um aumento de 30% em relação ao ano passado.
Bacelar revela que são feitos 10 novos exames todos os dias na unidade e que este ano o número de crianças infectadas é menor. Ele ainda faz elogios ao Centro de Referência da Dengue.
Veja a entrevista:
Campos 24 Horas – Qual o número de hemogramas realizados para os casos de dengue e evolução da doença este ano em Campos?
Carlos Bacelar - Observamos que a partir de janeiro teve um aumento significativo nos casos de dengue em Campos. A estatística que nos mostra que estamos com 228 casos de dengue este ano, de janeiro até agora. Temos ainda uma média de 15 a 20 solicitações de exames diários.
marcos barcelar[C24H – O número de casos confirmados é o mesmo do ano passado?
Carlos Bacelar - Os dados mostram um aumento de 30% em relação ao ano passado. Um fato que é relevante é que não houve chuva este ano. As informações do CCZ dão conta de que o maior número de casos foram registrados em Goitacazes, Jockey Club e Centro.
C24H – Quais são as pessoas mais infectadas?
Carlos Bacelar - Neste ano temos menos crianças infectadas. A maioria são pessoas na faixa etária de faixa de 40 anos e acima. São quatro soros: tipos um, dois, três e quatro. Todos eles já passaram por Campos. O número um foi o primeiro a aparecer.
Carlos Bacelar – Qual a importância do hemograma para acompanhar o paciente que está com dengue?
C24H - Normalmente a pessoa está com o hemograma que aponta a sorologia da dengue. Muitas vezes as hepáticas são alteradas com o vírus da dengue. O hemograma mostra, principalmente, na fase inicial, se existe uma grande concentração do vírus no sangue. Nesse caso, as plaquetas tendem a cair. Quando existe uma queda de plaqueta acentuada, o Centro de Referência da Dengue faz a internação do paciente e começam uma hidratação mais detalhada. Isso é para que não exista um risco da doença se tornar uma dengue hemorrágica.
marcos barcelar3C24H – Como o senhor vê o trabalho do Centro de Referência da Dengue?
Carlos Bacelar - Gostaria de fazer um elogio ao Centro de Referência da Dengue, pois, além de concentrar o tratamento da doença, faz um serviço maravilhoso para cuidar da dengue. Com o trabalho deles, ficamos sabendo onde há maior número de focos e os casos mais importantes e, evidentemente, podemos cuidar melhor. Estão de parabéns pelo trabalho que exercem para cuidar de focos e tratar da doença na cidade.Fonte 24 Horas 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário