quinta-feira, 9 de abril de 2015

Justiça nega habeas corpus a PM suspeito de matar namorada, no ES


Pedido foi julgado nesta quarta-feira (8).
Corpo de Ana Clara Cabral, de 19 anos, foi encontrado com marcas de tiro. 

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta
Ana Clara e Itamar namoravam há quase dois anos espírito santo (Foto: Reprodução/Instagram)Ana Clara e Itamar namoravam há quase dois anos
(Foto: Reprodução/Instagram)
A Justiça negou o pedido de harbeas corpus do policial militar Itamar Rocha Lourenço Júnior,suspeito de ter matado a namorada Ana Clara Cabral Félix, de 19 anos. O pedido foi julgado nesta quarta-feira (8), na Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça.
O relator do caso, desembargador substituto Jorge Henrique Valle dos Santos, negou o pedido e foi acompanhado à unanimidade. O policial continua preso no Quartel da Polícia Militar, em Maruípe.
Crime
Ana Clara Cabral foi vista viva pela última vez ao sair de uma reunião de família em companhia do namorado, na noite do dia 4 de fevereiro.
O corpo da jovem foi encontrado no dia seguinte, em uma ribanceira às margens da BR-101, na rodovia do Contorno. A perícia da Polícia Civil disse, na época, que foram encontradas cinco marcas de tiros no corpo da jovem: dois na cabeça e três nas costas.
Insanidade
A Justiça suspendeu o procedimento administrativo que pedia a expulsão do policial militar Itamar Rocha Lourenço, suspeito de matar a namorada Ana Clara Cabral, de 19 anos.

A defesa de Itamar alega insanidade mental e que, por estar tomando remédios, ele não poderia responder ao procedimento que foi aberto pela Corregedoria da Polícia Militar do Espírito Santo.
A decisão liminar, concedida no dia 18 de março, foi da juíza Sayonara Couto Bittencourt, da 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, Municipal, Registros Públicos, Meio Ambiente e Saúde. A juíza atendeu a um pedido de mandado de segurança do advogado de Itamar para que suspendesse o processo administrativo.
Na decisão, a magistrada entende que o PM "encontrava-se em tratamento médico, fazendo uso de substância psicotrópicas e que sofria de depressão desde outubro de 2013". A família da vítima disse que deseja que a decisão seja revertida.

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