terça-feira, 7 de abril de 2015

Bebê de um ano morre após ser agredido na Serra, ES


Segundo a polícia, pai é o principal suspeito; ele ainda não foi localizado.
Menino foi socorrido, mas chegou morto à unidade de saúde em Feu Rosa.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta *
Um bebê de 1 ano e 3 meses morreu após ser agredido, no final da manhã desta segunda-feira (6), no bairro Feu Rosa, na Serra, na Grande Vitória. Segundo a polícia, o principal suspeito do crime é o pai do menino. O menino chegou a ser foi socorrido para a unidade de saúde do bairro após as agressões, mas já chegou morto ao local. O homem ainda não foi localizado pela polícia.
Segundo informações da gerente da Unidade Regional de Saúde de Feu Rosa, Eldil Giacomini, um vizinho do casal chegou com o bebê no colo por volta das 12h. Ele estava acompanhado da mãe da criança, uma adolescente de 17 anos.
"O vizinho estava com a criança no colo e a deixou na sala da emergência. A mãe dizia que o filho estava passando mal. Porém, a médica constatou que o bebê já estava sem vida. Durante os exames, no entanto, a médica levantou suspeitas sobre a morte da criança, uma vez que havia hematomas no corpo do menino", explicou a gerente.
Eldil disse ainda que a médica chegou a questionar à mãe do bebê sobre o motivo das marcas. "Ela respondeu, inicialmente, que o bebê havia caído de uma escada. O serviço social da unidade de saúde chamou o conselho tutelar, mas este, imediatamente, acionou a polícia", detalhou a gerente.

Para a polícia, o principal suspeito do crime é o pai da criança, como afirmou o chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), José Lopes. “O pai está sendo procurado pela polícia e é o suspeito de praticar este crime. Ele possui três passagens pelo crime de tráfico de drogas. Sobre a mãe, não é possível descrever se ela teria participado ou não do crime”, descreveu o delegado.

Parentes da criança e da mãe temem o pai da criança. “Nunca vimos ele maltratar o Ezequiel, mas sabemos que o relacionamento com a mãe do neném era mantido à base de ameaças. A nossa única esperança, agora, é que esse monstro pague pelo que fez”, disse um familiar que não quis ser identificado.
 * Com colaboração de Glacieri Carrareto, do jornal A Gazeta

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