quarta-feira, 4 de março de 2015

Pauta de reivindicações de médicos do HFM e HGG será levada à prefeita


Caso governo não aprove, profissionais poderão parar por tempo indeterminado
 Thiago Macedo / Carlos Grevi

Caso governo não aprove, profissionais poderão parar por tempo indeterminado

Os médicos plantonistas do Hospital Ferreira Machado (HFM) e do Hospital Geral de Guarus (HGG), em Campos, podem parar caso o governo municipal não aprove a pauta de reivindicações que será enviada nesta quarta-feira (04/03) à prefeita Rosinha Garotinho. A decisão foi anunciada em assembleia ocorrida na noite desta terça-feira (03/03) na sede do Sindicato dos Médicos (Simec), situado da Faculdade de Medicina de Campos (FMC).
Os profissionais estão emestado de greve desde o dia 30 de janeiro após o anúncio, por parte do poder público, dos cortes nos salários.
Segundo o presidente do sindicato, José Roberto Crespo, os médicos não estão tendo condições de trabalhar, manter os serviços e sustentar os mesmos. Ele ainda contou que a entidade pretende negociar com o governo sem abrir mão de algumas reivindicações.
“Vamos levar nossa pauta de reivindicação e dependendo do que será dito, vamos decidir em uma nova assembleia a ser realizada nesta quinta-feira (05/03) na sede do sindicato, se haverá paralisação ou se manteremos o estado de greve”, informou o presidente.
Dentre as reivindicações estão a manutenção do valor do piso atual que é R$ 7 mil durante a semana e R$ 8 mil aos finais de semana; melhores condições de trabalho, incluindo reformas das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Postos de Urgências (PUs), que segundo o sindicato estariam sucateados, além da não aceitação dos cortes de pessoais.
Em nota enviada pelo Simec na época do anúncio dos cortes, a explicação dada pelo governo municipal para justificar os reajustes foi que os profissionais estariam recebendo além do teto estabelecido para o salário da prefeita.
Os cortes só foram descobertos quando os médicos receberam os contracheques de janeiro deste ano. Num dos casos, o funcionário recebeu R$ 3.379,75 a menos. Houve o corte de R$ 1.023,75 no salário de uma matrícula e outro corte de R$ 2.356 no segundo vínculo.
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Fonte: URURAU

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