Mas água ainda não foi suficiente para tirar os leitos do limite crítico.
Agência espera que situação seja normalizada em abril.
A chuva que caiu no Espírito Santo nos últimos dias elevou o nível de água dos rios que abastecem o estado, mas ainda não foi suficiente para mudar a situação crítica na qual se encontram. A chuva foi suficiente para tirar os três rios que abastecem a região Metropolitana de Vitória do nível crítico. Ela fez com que a vazão do rio Santa Maria da Vitória subisse para 13 mil litros por segundo, bem acima dos 6 mil l/s que é o limite crítico.
O ambientalista Eduardo Pignaton comentou que a situação ainda é preocupante, mesmo com a melhora levada pela chuva. "A cor da água quase na foz do rio Jucu, o barro, mostra como esta água está sendo desprezada. Como ela está indo rápido embora, porque não tem caixa seca, não tem política de retenção de água no interior. A água do imediato simplesmente causa uma ilusão que vai ter água sempre, mas se parar de chover terá seca de novo", disse o especialista.
saiba mais
O ambientalista ainda acredita que se as chuvas do mês de março corresponderem às médias históricas, haverá um alívio no nível dos rios. "Nós estamos vendo que falta uma política. Essas obras emergenciais não dão resultado. Com esse alívio, podemos ter um ano para executar uma boa política para que isso não se repita", pede Pignaton.
O diretor-presidente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh), Robson Monteiro, acredita que a situação estará normalizada em março e abril, mas que, caso as chuvas continuem caindo de forma concentrada, o problema poderá voltar no fim de maio e início de junho.
"A grande maioria dos principais rios que abastecem o estado tive uma subida significativa da vazão, em boa parte deles a gente já ultrapassou aquele vazão crítica. Então eu diria que para março e abril a situação estará normalizada, no ponto de vista de oferta. Permanece o sinal de alerta, só que com um pouco menos de intensidade e um pouco mais de folga pros próximos dois meses", disse o diretor.
*Com colaboração de Eliana Gorriti, da TV Gazeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário