Moradores pedem solução para reduzir a velocidade no trecho.
No local, placa indica um quebra-mola que não existe.
Uma adolescente de 15 anos foi atropelada na manhã desta sexta-feira (20) enquanto tentava atravessar a rodovia ES-259, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo. O caso aconteceu na entrada do bairro Mário Giurizatto onde, segundo os moradores, não há redutores de velocidade. A vítima teve ferimentos leves e foi levada para um hospital da região. O Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) informou que vai avaliar o local para verificar as condições de segurança.
O operador de empilhadeira Zenilton de Sousa, condutor do veículo que atingiu a adolescente, contou que não conseguiu frear a tempo. "Um ônibus tapava completamente o meu campo de visão. A única coisa que eu pude fazer foi tentar segurar a motocicleta para evitar a colisão. Mas infelizmente não consegui. Segurei, diminui bem a velocidade, desviei um pouco, mas a colisão eu não consegui evitar", relatou.
Quem vive na localidade conta que alguns problemas na via contribuem para os constantes acidentes registrados no mesmo trecho. Um deles é a falta de quebra-molas, que poderiam obrigar os condutores a reduzirem a velocidade. Uma placa indicando a existência de uma dessas lombadas até foi instalada no local, mas nada além disso foi feito. "A gente quer que o Dnit tome uma providência a respeito da velocidade, que nós temos uma placa há mais de três meses sobre um quebra-molas, mas ele não existe", contou o técnico em eletrotécnica José Carlos Barbieri.
Outro problema seriam as paradas dos coletivos. Os moradores explicam que, ao saltarem dos veículos nos pontos de ônibus, os passageiros são deixados no meio da BR, o que aumenta o perigo. "A nossa reivindicação seria a diminuição da velocidade nessa rodovia federal e fazer também a passagem dos ônibus, que passem a trafegar no sentido paralelo da rodovia", completou José Carlos.
Precisando chegar às margens da via, o jeito encontrado pelos pedestres e passageiros é se arriscar em meio aos carros. "Inclusive eu tenho dois meninos e preciso fazer isso também, todos os dias. Vira e mexe acontece um acidente", declarou a dona de casa Aparecida Broseguini.
Para tentar resolver um problema, um radar chegou a ser instalado no trecho."Não resolve nada. Foi colocado em um péssimo lugar. Os motoristas aceleram aqui e vão direto, chega lá eles param, depois aceleram para passar na outra entrada. Então não valeu de nada e não serviu de nada", opinou a também dona de casa Alcileia Bertoni.
Outro lado
Sobre a reclamação dos coletivos, o secretário Municipal de trânsito de Colatina, Renan Bragatto, informou que a prefeitura vai se reunir com os moradores nos próximos dias para discutir e avaliar as novas alternativas de pontos e paradas de ônibus.
Sobre o excesso de velocidade, o Dnit disse que neste ano já foram instalados dois radares próximo ao trevo de Santa Helena. O departamento também informou que vai realizar uma avaliação no local para verificar as condições de seguranças e a necessidades de outras intervenções.
Sobre a reclamação dos coletivos, o secretário Municipal de trânsito de Colatina, Renan Bragatto, informou que a prefeitura vai se reunir com os moradores nos próximos dias para discutir e avaliar as novas alternativas de pontos e paradas de ônibus.
Sobre o excesso de velocidade, o Dnit disse que neste ano já foram instalados dois radares próximo ao trevo de Santa Helena. O departamento também informou que vai realizar uma avaliação no local para verificar as condições de seguranças e a necessidades de outras intervenções.
* Com colaboração de Mayara Mello, da TV Gazeta
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