Crime ocorreu quando as vítimas estavam na fila para entrar na Ceasa.
Suspeitos fugiram; pai e filho foram levados para o Hospital São Lucas.
Pai e filho foram baleados durante uma tentativa de assalto na manhã deste sábado (21), emCariacica, na Grande Vitória, segundo a polícia. Os dois foram rendidos dentro do próprio carro na fila para entrar na Ceasa. Eles foram socorridos e encaminhados para o Hospital São Lucas, em Vitória. De acordo com familiares, o pai foi atingido na boca e no ombro. Ele passou por uma operação e recebeu alta. Já o filho foi atingido por um tiro na testa e não conseguiu ter a bala retirada. Ele continua internado em estado estável. A polícia prometeu reforçar a segurança no local.
De acordo com a polícia, as vítimas esperavam para entrar na Ceasa em um CrossFox, de cor cinza, quando foram abordados por um casal de criminosos. Eles reagiram ao assalto e chegaram a entrar em luta corporal com os suspeitos antes de serem baleados.
Consciente, o filho atingido contou que um outro veículo que estava parado próximo ao deles já havia sido assaltado momentos antes. "O cara veio e 'meteu' a arma nele", disse. Os criminosos fugiram após os disparos e ainda não foram localizados.
Já o pai explicou que um problema enfrentado pelos produtores na Ceasa é o sistema de entrada durante a madrugada. "Quem chega depois de 4h só entra depois de 4h20. Aí a fila fica parada e os caras (criminosos) ficam à vontade. Sendo que a Ceasa está aberta para todo mundo entrar, mas eles não deixam entrar. O que está acontecendo é isso", disse a vítima. Ainda segundo ele, os seguranças não dão nenhum tipo de suporte com casos que acontecem do lado de fora do portão.
Insegurança
O sobrinho de uma das vítimas, Amaíde Motta, contou que o tio baleado já trabalhava há mais de 20 anos no local e o primo, há cerca de 15 anos. "Na verdade, uma situação que envolveu os meus familiares ocorreu pela primeira vez. Mas vale ressaltar que esse tipo de problema já aconteceu várias vezes", declarou.
O sobrinho de uma das vítimas, Amaíde Motta, contou que o tio baleado já trabalhava há mais de 20 anos no local e o primo, há cerca de 15 anos. "Na verdade, uma situação que envolveu os meus familiares ocorreu pela primeira vez. Mas vale ressaltar que esse tipo de problema já aconteceu várias vezes", declarou.
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O também sobrinho Luciano Motta disse que a luta por mais segurança no local começou no início de 2014, quando uma onda de crimes começou a ocorrer na região. "Já protocolamos documento, já pedimos, falamos com muita gente. Só que agora a situação aconteceu na nossa família, e agora vamos esperar quem vai ser o próxima vitima dessa problema", disse.
Ainda segundo ele, as ações criminosas acontecem em horários já conhecidos. "É exatamente das 3h às 6h que estão acontecendo esses assaltos. Poderiam colocar seguranças para esses trabalhadores, para esses produtores que saem das suas casas e as famílias ficam esperando eles de volta. Ele quer levar o pão de cada dia, só que hoje o trabalhador sai e não sabe se vai voltar", desabafou Luciano.
Ainda segundo ele, as ações criminosas acontecem em horários já conhecidos. "É exatamente das 3h às 6h que estão acontecendo esses assaltos. Poderiam colocar seguranças para esses trabalhadores, para esses produtores que saem das suas casas e as famílias ficam esperando eles de volta. Ele quer levar o pão de cada dia, só que hoje o trabalhador sai e não sabe se vai voltar", desabafou Luciano.
Polícia
O comandante da 3ª Companhia do 7° Batalhão, capitão Pereira, informou que a ocorrência foi na área externa à Ceasa, e que não havia fila no local. Após um assalto e abordar o carro das vítimas, ocorreu o disparo.
O comandante da 3ª Companhia do 7° Batalhão, capitão Pereira, informou que a ocorrência foi na área externa à Ceasa, e que não havia fila no local. Após um assalto e abordar o carro das vítimas, ocorreu o disparo.
A assessoria da Polícia Militar ainda acrescentou que está prevista a realização de uma reunião na próxima semana, com o objetivo de discutir ações para a região. A segurança será intensificada, principalmente durante a noite, com abordagens a pessoas, inclusive a trabalhadores da Ceasa.
O capitão Pereira ainda informou que são realizadas rondas permanentes visando prevenir crimes contra o patrimônio e pediu a ajuda da comunidade, que pode acionar o Disque-Denúncia (181) caso tenha qualquer informação sobre suspeitos que estão agindo na região.
Na segunda-feira (23), o presidente da Ceasa vai fazer uma reunião com alguns representantes de associações para debater o assunto, visando subsidiar a Policia Militar com mais informações.
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