Carlos Grevi
Crime teria acontecido em março de 2013 dentro do consultório da vítima
Um jovem de 20 anos foi conduzido à delegacia na manhã desta segunda-feira (12/01), em Campos. Segundo a delegada adjunta da 134ª (DL/Centro), Natália Patrão, contra ele há pelo menos 28 anotações criminais, em sede policial, dentre elas estupro, roubo, furto e extorsão. Na última semana ele teria rendido e amarrado um advogado e uma secretária e roubado dois celulares e um tablet do escritório de advocacia localizado na Avenida Alberto Torres.
Segundo a delegada, o suspeito, identificado pelas iniciais C.V.O.J., utiliza o mesmo modus operandi para cometer os crimes. Ele, inclusive, teria sido reconhecido por quatro vítimas, dentre elas uma psicóloga a qual o jovem teria marcado uma consulta com a profissional e a abusado sexualmente em março de 2013 em seu próprio consultório, no Edifício Cidade de Campos, no Centro.
“Por não ter flagrante nem mandado contra ele, vou representar pela prisão dele e aguardar o mandado ser expedido, o que deve acontecer ou no final da noite de hoje (segunda) ou amanhã (terça). As fichas criminais dele vêm desde 2008, quando ainda era menor e os crimes são praticados quase que da mesma forma. Ele entra num determinado escritório, se apresenta como cliente, inventa uma história e pratica o crime”, explicou a adjunta da 134ª.
Na manhã desta segunda-feira, o rapaz foi visto pelos seguranças do Edifício Ninho das Águias, também no Centro e já em posse das imagens do suspeito divulgadas na última sexta (09/01) pelo administrador do prédio comercial, eles o detiveram.
“Na sexta ele chegou a ir a um escritório de advocacia por três vezes e inventou uma história da qual precisava de um defensor. Nesse dia eu o fotografei e deixei os seguranças já avisados de que ele podia voltar. Quando foi hoje (segunda) ele voltou, foi até o 16ª andar de elevador e desceu de escada, parando em cada andar e observando as salas. Quando ele desceu, nós o pegamos e acionamos a Polícia Militar”, relatou o administrador do prédio.
Na delegacia, segundo a delegada, o jovem teria alegado sofrer de transtornos mentais e que seria natural de Petrópolis, não tendo familiares em Campos. “Nós tentamos o paradeiro da mãe dele, mas não encontramos”, disse Natália finalizando que o suspeito ainda será ouvido.
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