sábado, 10 de janeiro de 2015

PM vai expandir conceito das UPPs para todos os batalhões do RJ


Proposta do 'Batalhão Legal' é aproximar os policiais da população.
Cidadão poderá ligar direto para celular de oficial de plantão.

Do G1 Rio
A Polícia Militar do Rio de Janeiro vai adotar novas estratégias de combate à criminalidade. Umas das novidades é que moradores vão poder ligar para o celular do oficial responsável por cada batalhão. O objetivo do comando da PM é aproximar os policias da população.
Conforme mostrou o RJTV, a proposta é estender o modelo de polícia comunitária das UPPs aos bairros da cidade. Em cada região, um grupo de PMs será destacado para atuar  na companhia integrada de polícia de proximidade.
No caso de emergências, o cidadão vai ter um canal direto com o batalhão da área, podendo ligar para o celular do oficial responsável.
Os batalhões vão ser reestruturados nos moldes das Delegacias Legais.
A primeira área a receber um batalhão legal vai ser a Tijuca, na Zona Norte do Rio. O projeto piloto vai começar a funcionar nos próximos dias e deve contar com 100 policiais nas ruas fazendo a segurança comunitária e ajudando a resolver conflitos.
A meta é implantar o policiamento de proximidade em todos o estado até 2018. O secretário de segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que a parceria entre as polícias Civil e Militar são fundamentais nesse plano.
A PM também divulgou que estuda, junto com a prefeitura, dar uma nova finalidade para algumas torres blindadas nas vias expressas. Os detalhes do projeto Batalhão Legal serão divulgados na próxima semana.
Mais novidades na PM
O novo comandante da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto, também anunciou mudanças na corregedoria da corporação. E a criação de comissões e Conselhos de Ética em cada batalhão.
O tenente coronel Ranulfo de Souza Brandão Filho é o novo comandante do Batalhão de Choque. Ele assume o lugar do coronel Fábio Almeida de Souza, exonerado depois da divulgação de uma troca de mensagens com oficiais em que havia apologia a ideias nazistas e incitação à violência contra manifestantes.

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