quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PM-RJ terá política de proximidade também em batalhões fora de favelas


Novo conceito de policiamento pretende aproximar população aos policiais.
Projeto será implantado, inicialmente, na Tijuca, após o carnaval.

Marcelo ElizardoDo G1 Rio
A Polícia Militar do Rio de Janeiro anunciou na tarde desta quinta-feira (15) a criação de uma Companhia Integrada de Polícia de Proximidade (CIPP), companhias destacadas que vão responder aos Batalhões de Polícia de Proximidade (BPP). A ideia é aproximar os cidadãos ao comando dos batalhões, tal qual o modelo já adotado pelas Unidades de Polícia Pacificadora (UPP).
Segundo a PM, as Companhias Integradas de Polícia de Proximidade vão descentralizar o policiamento das áreas de responsabilidade de cada unidade. As companhias destacadas passarão a ter um capitão, que será responsável pelas redondezas de seu destacamento. Ele vai se reportar ao comandante do batalhão da área.
As companhias destacadas já existentes serão aproveitadas no novo projeto. Elas terão papel mais ativo na área de atuação dos batalhões, subdividindo as responsabilidades com os comandantes.

"A ideia é descentralizar o serviço operacional. Deixar o policial focado nas políticas daquela região, na sua rua, quarteirão e no bairro, com a ajuda da população", destacou o chefe do Estado-Maior, Coronel Robson Rodrigues.
A Companhia Integrada de Polícia de Proximidade vai começar com um projeto-piloto depois do carnaval em Tijuca, Vila Isabel, Grajaú e Andaraí, na Zona Norte. Segundo Rodrigues, num primeiro momento serão 120 policiais, mas esse número será avaliado após a experiência na região da Tijuca.

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