Réus não foram ouvidos porque defesa quer ouvir testemunha.
Casal também responde por assassinato de zelador em São Paulo.
O Tribunal de Justiça do Rio realiza nesta quinta-feira (15) a segunda audiência do julgamento do casal Ieda Cristina Cardoso da Silva e Eduardo Martins, acusados da morte do empresário José Jair Farias, em 2005, ex-marido da ré. O mesmo casal responde, em São Paulo, pelo assassinato e esquartejamento do zelador Jezi Lopes de Souza, em maio do ano passado.
O primeiro a ser interrogado foi o delegado Geraldo Assed, responsável pela investigação do crime. Depois, uma perita que cuidou do caso foi ouvida.
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Eduardo Martins, que está preso no presídio de Tremembé, interior de São Paulo, participou por videoconferência. Ieda, presa no Rio, foi levada sob escolta policial para o tribunal. Os dois não foram interrogados nessa segunda audiência, como estava previsto.
O motivo foi a insistência do advogado, Rubens Ferreira, que atua na defesa de Eduardo Martins em ouvir uma testemunha que até agora não foi localizada.
O motivo foi a insistência do advogado, Rubens Ferreira, que atua na defesa de Eduardo Martins em ouvir uma testemunha que até agora não foi localizada.
O Ministério Público, a acusação e a defesa de Ieda já haviam desistido da convocação de Carlos Antônio Gonçalves Junior, um ex-funcionário de José Jair. Essa é a terceira convocação dele. O juiz Fabio Uchoa deu prazo de 10 dias para que a testemunha seja localizada e nova audiência seja marcada.
Nesta quinta, prestaram depoimento o delegado Geraldo Assed, de Santa Cruz, na Zona Oeste. Ele confirmou as informações que estão no inquérito que apontam Ieda e Eduardo como autores do crime. Segundo o delegado, as provas técnicas são incontestáveis. O delegado também confirmou que Ieda e Eduardo batiam e ameaçavam José Jair Júnior, filho dela com a vítima. Ele disse que rapaz narrou em depoimento várias práticas de tortura. Segundo Assed, durante a investigação os réus negaram as acusações.
Nesta quinta, prestaram depoimento o delegado Geraldo Assed, de Santa Cruz, na Zona Oeste. Ele confirmou as informações que estão no inquérito que apontam Ieda e Eduardo como autores do crime. Segundo o delegado, as provas técnicas são incontestáveis. O delegado também confirmou que Ieda e Eduardo batiam e ameaçavam José Jair Júnior, filho dela com a vítima. Ele disse que rapaz narrou em depoimento várias práticas de tortura. Segundo Assed, durante a investigação os réus negaram as acusações.
A perita Márcia Mendes Figueiredo, do Instituto de Criminalística do Rio, confirmou que as balas encontradas no corpo de José Jair saíram da arma localizada no apartamento do casal em São Paulo, após a morte do zelador.
Primeira audiência
Na primeira audiência, em dezembro, o juiz Fábio Uchoa ouviu testemunhas de acusação. Entre elas, o filho do empresário com a ré e um irmão dela.
Na primeira audiência, em dezembro, o juiz Fábio Uchoa ouviu testemunhas de acusação. Entre elas, o filho do empresário com a ré e um irmão dela.
O filho de Ieda falou sobre a relação conturbada dele com a mãe e disse que presenciou momentos em que o padrasto Eduardo ameaçou matar José Jair. O irmão de Ieda chegou a se referir a Eduardo como assassino e disse acreditar que ele tenha matado o empresário.
O casal é acusado de matar a tiros o empresário. O corpo de José Jair foi encontrado dentro do próprio carro. Um exame de balística apontou que os projéteis recolhidos no local do crime são compatíveis com um revólver achado na casa de Ieda. O casal responde por homicídio doloso.
Morte zelador
Ieda e Eduardo já estão presos por outro homicídio, em São Paulo. Em maio de 2014, o casal foi preso acusado de assassinar e esquartejar o zelador Jezi Lopes Souza, de 69 anos.
Na época, Eduardo confessou o crime e inocentou Ieda. Os dois tiveram prisão preventiva decretada em agosto.
Ieda e Eduardo já estão presos por outro homicídio, em São Paulo. Em maio de 2014, o casal foi preso acusado de assassinar e esquartejar o zelador Jezi Lopes Souza, de 69 anos.
Na época, Eduardo confessou o crime e inocentou Ieda. Os dois tiveram prisão preventiva decretada em agosto.
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