Em centro onde cumpria pena, ele teria cometido crime contra interno.
Rapaz completou 18 anos, mas continuou internado no local.
O jovem apreendido em maio de 2013 após suposto estupro a uma mulher durante um assalto a ônibus é suspeito de ter cometido, na última sexta-feira (2), o mesmo crime contra outra vítima, segundo fontes da Polícia Civil ouvidas pelo G1. Cumprindo pena na Escola João Luiz Alves, na Ilha do Governador, o jovem, agora com 18 anos, teria violentado um interno menor de idade e foi transferido para um presídio em Bangu, na Zona Oeste. A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal "O Dia". (Relembre o caso no vídeo abaixo)
Embora Roberto já seja maior de idade, a lei permite que adultos continuem cumprindo pena em institutos para menores, caso a Vara da Infância assim determine. O suspeito será investigado por estupro de vulnerável.
Na época do roubo seguido de violência sexual, o delegado Maurício Luciano, responsável pela investigação, disse que o adolescente dava sinais de "ousadia" e não demonstrava "arrependimento, parecia ter certeza da impunidade".
"O fato de ele já ter cometido um crime há um ano, mostra uma reincidência, uma personalidade voltada para a prática criminal", afirmou na época o então titular da 17ª DP (São Cristóvão). Maurício Luciano se referia ainda a outro assalto cometido em um ônibus.
Estupro em ônibus
O assalto seguido de estupro aconteceu na linha 369 (Bangu-Carioca) no dia 03 de maio de 2013. Antes, o então adolescente já tinha passagem pela polícia por outro assalto a coletivo em 2012. Apresentado à delegacia de Vicente de Carvalho, ele foi liberado quando os responsáveis se comprometeram a retornar à unidade. De acordo com a Polícia Civil, no entanto, eles não voltaram.
O assalto seguido de estupro aconteceu na linha 369 (Bangu-Carioca) no dia 03 de maio de 2013. Antes, o então adolescente já tinha passagem pela polícia por outro assalto a coletivo em 2012. Apresentado à delegacia de Vicente de Carvalho, ele foi liberado quando os responsáveis se comprometeram a retornar à unidade. De acordo com a Polícia Civil, no entanto, eles não voltaram.
'Escola' polêmica
A situação vivida pelos internos menores de idade sempre foi cercada de polêmicas. Em 2012, um outro presídio do mesmo complexo da Escola João Luiz Alves, que ainda atendia pelo nome Instituto Padre Severino, mostrava falta de estrutura, conforme reportagem exibida pelo Fantástico. Já naquela época, os adolescentes se diziam vítimas de violência. Na ocasião, no local onde havia oito camas dormiam 14 pessoas. Um menor reclamava da presença de bichos como rato, barata e lacraias. Além disso, eles relatavam agressões sofridas por funcionários.
A situação vivida pelos internos menores de idade sempre foi cercada de polêmicas. Em 2012, um outro presídio do mesmo complexo da Escola João Luiz Alves, que ainda atendia pelo nome Instituto Padre Severino, mostrava falta de estrutura, conforme reportagem exibida pelo Fantástico. Já naquela época, os adolescentes se diziam vítimas de violência. Na ocasião, no local onde havia oito camas dormiam 14 pessoas. Um menor reclamava da presença de bichos como rato, barata e lacraias. Além disso, eles relatavam agressões sofridas por funcionários.
Em setembro do ano passado, a Polícia Militar recebeu denúncias de agressões na Escola João Luiz Alves. Homens da PM, da Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros apuraram denúncias de que os seguranças do local espancariam menores. Em 2008, 2012, 2013 e 2014, o G1 noticiou fugas da "escola".
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