quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Reunião da Ompetro discute cenário econômico para 2015 em Campos


Para economista integração é fundamental para construir uma governança institucional
 Divulgação

Para economista integração é fundamental para construir uma governança institucional

Na manhã desta quinta-feira (11/12) aconteceu mais uma reunião da Organização dos Municípios Produtores de Petróleo (Ompetro), em Campos. A prefeita do município e presidente da Ompetro, Rosinha Garotinho, abriu a 56ª reunião ordinária da organização, no auditório do Centro Administrativo José Alves de Azevedo, sede da Prefeitura de Campos, e contou com a participação do prefeito de Macaé, Aluízio Júnior e de representantes de São João da Barra, Casimiro de Abreu e Búzios.
O vereador Mauro Silva representou a Câmara Municipal de Campos. O economista da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf), Alcimar Chagas, ministrou palestra sobre o cenário econômico 2015, queda dos royalties, arrecadação e defendeu a integração como alternativa para o desenvolvimento.
O economista da Uenf disse que a integração é fundamental para se construir uma governança institucional. “Gera uma rede de proteção e é a alternativa que eu vejo para que a região possa avançar. Investimentos como o Porto do Açu e o Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado geram uma transformação muito forte na região” observou Chagas.
Na avaliação dele, essa integração deverá envolver universidades, empresas e governos. Ele citou como exemplo o Porto do Açu, em São João da Barra; e o Complexo Logístico e Industrial Farol/Barra do Furado, entre Campos e Quissamã, que mexem com a economia regional.
Outros pontos defendidos pelo economista foram investimentos em setores tradicionais da economia regional, como a agricultura. Na palestra, ele também falou sobre a queda no preço do barril de petróleo, que interfere de forma negativa na arrecadação dos royalties por parte dos municípios produtores, caso das 10 cidades que fazem parte da Ompetro.
“Já sentimos os efeitos e este é um problema que não se resolverá rapidamente, pois a demanda é fraca e a oferta bastante forte”, alertou o professor universitário. 
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Fonte: REDAÇÃO / ASCOM

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