terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Relatório sobre professor acusado de racismo é enviado ao reitor da Ufes


Malaguti é acusado de ter feito declarações preconceituosas em aula.
Conteúdo de relatório ainda não pode ser divulgado.

Do G1 ES
Professor reafirma escolha por profissional branco no Espírito Santo (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)Professor foi ouvido por comissão no dia 11 de
novembro (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
O relatório feito pela Comissão de Sindicância instituída para apurar as denúncias contra o professor da Universidade Federal do Espírito Santo,  Manoel Luiz Malaguti, foi encaminhada ao reitor da universidade Reinaldo Centoducatte na tarde desta terça-feira (9). O professor é acusado por alunos de ter feito declarações preconceituosas e racistas durante uma aula, no início de novembro. A lei não permite que o relatório seja divulgado ainda. Agora, o reitor tem 15 dias para decidir o que fazer.
De acordo com a Ufes, a partir do relatório da sindicância, três medidas poderão ser adotadas: arquivamento do processo, aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias; e instauração de processo disciplinar.
Acusação
Alunos da Ufes denunciaram o professor por ter dito frases de caráter racista e preconceituoso durante uma aula, na tarde do dia 3 de novembro. De acordo com uma publicação feita pelo Centro Acadêmico Livre de Ciências Sociais da Ufes em uma rede social, o professor teria dito que “detestaria ser atendido por um médico ou advogado negro”, por exemplo. Cartazes com a foto do mestre e com o título “Professor Racista” foram espalhadas pelo campus.
   
Segundo a Ufes, Malaguti é professor de duas turmas na universidade e dá aulas às segundas e terças-feiras. Desde que foi denunciado por alunos, na tarde de segunda-feira (3), Malaguti não esteve mais em classe, e já havia sido afastado da turma onde aconteceu a discussão, mas continuava com outras atividades, como orientação de monografias. No dia 6, a universidade decidiu afastar o professor de todas as atividades acadêmicas por um prazo de 30 dias.

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