quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Polícia faz operação contra tráfico de drogas e homicídios, no ES


Drogas, armas, munição, celulares e dinheiro foram apreendidos.
Ao todo, 26 pessoas foram presas, mas operação continua.

Do G1 ES, com informações da TV Gazeta*
Vinte e seis pessoas foram presas durante a 'Operação Arquipélago', da Polícia Civil, na Grande Vitória, nesta quinta-feira (4). Drogas, armas, munição, celulares e dinheiro em espécie foram apreendidos ao longo desta manhã. Com objetivo de prender um grupo especializado em tráfico de drogas, comércio ilegal de armas de fogo e prática de homicídios, a ação policial continua por tempo indeterminado.
De acordo com a delegada Lana Lages, entre as pessoas detidas estão DJs e MCs. A suspeita é que eles utilizassem o trabalho para ajudar na prática do crime. "Eles aproveitavam dessa oportunidade de estar participando ou até organizando essas festas e bailes funks para também propiciar a circulação de drogas e armas", explicou Lana.
Ainda segundo a delegada, uma dupla foi detida durante o período da tarde, no bairro Guaranhuns, em Vila Velha, que era utilizado como sede principal dessa organização. Com eles, foram encontradas quatro quilos de maconha e cocaína.
Operação
As investigações começaram em agosto deste ano, depois de denúncias anônimas. Segundo o secretário de Segurança Pública, as ordens para as ações criminosas partiam de dentro dos presídios. “Muito embora isso não seja novidade, porque a gente sabe que isso acontece nos estados da federação, é lamentável. O que a gente tem que fazer é identificar esses canais de comunicação e realizar a responsabilização de quem for identificado”, falou André Garcia.
A operação investiga também envolvimento de agentes de presídio, que são servidores do estado, no esquema. “Quando há alguma frouxidão nesse contexto, especialmente, na possibilidade de entrada de alguns produtos em presídios ou da comunicação do preso com o mundo exterior, é claro que há facilitação”, disse o secretário.
No total, são 32 mandados de prisão e 27 de busca e apreensão aos integrantes da quadrilha. Entre os presos, haviam mulheres que, segundo a delegada do Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nucoc), têm mais facilidade em passar informações. “Elas conseguem penetrar em locais menos acessíveis para os comparsas masculinos. Até a entrada em presídios fica mais fácil para uma visita”, explicou a delegada Lana Lages.
*Com colaboração de Tatiane Braga e César Fernandes, da TV Gazeta.

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