quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Oito são presos por suspeita de fraude em comércio de vinho no ES


Ação é parte da segunda fase da Operação Sanguinello, iniciada em maio.
O processo tramita em segredo de Justiça.

Do G1 ES, com informações de A Gazeta
A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (17), oito pessoas na segunda fase da Operação Sanguinello, a pedido da Justiça do Espírito Santo. Segundo o Ministério Público Estadual (MP-ES), a ação tem o objetivo de desarticular e colher provas sobre uma organização criminosa que atua no atacado e varejo de bebidas em todo o estado e em estados vizinhos. O processo tramita em segredo de Justiça.
primeira fase da Sanguinello aconteceu no dia 28 de maio deste ano, quando 11 mandados de busca e apreensão e seis de prisão temporária foram expedidos. As ações em terras capixabas apontam para fraudes da ordem de R$ 230 milhões. O Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) atuaram nesta fase da operação.
A segunda etapa, que contou com a participação de 40 policiais, foi deflagrada pela 5ª Vara Criminal de Vitória. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça (TJ-ES), mas o órgão não disse quem foram os alvos das medidas.
O TJ-ES não informou para onde os suspeitos presos foram levados, nem explicou se as prisões eram temporárias, já que o processo está em sigilo. Também não há informações se os detidos prestaram depoimentos. A Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) também não soube confirmar se os presos estão no Centro de Triagem de Viana.
Conflito
De acordo com o TJ-ES, a segunda fase da operação foi realizada a pedido do MP-ES. Mas, em nota, o Ministério Público, dono do inquérito do caso Sanguinello, disse que, em outubro deste ano, solicitou ao juízo quatro mandados de busca e apreensão, além de seis prisões temporárias, e não oito, como informadas pelo Tribunal.
O MP-ES disse ainda que, até a noite desta terça-feira, não havia sido notificado sobre a descião da 5ª Vara Criminal de Vitória, embora tenha solicitado vista aos autos do processo.
O TJ-ES disse que a operação foi deflagrada por solicitação de MP-ES e que a decisão do juiz está fundamentada e é legítima.

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