Polícia procura ex-namorado da mãe, que está foragido e é suspeito.
Mulher foi levada à DCCV de Cariacica e presa por homicídio qualificado.
Uma doméstica foi presa nesta terça-feira (2), suspeita de matar o filho de um ano e sete meses, em Vila Velha, na Grande Vitória. O bebê morreu no dia 2 de outubro devido a uma hemorragia interna após ter sido espancado. A polícia procura o ex-namorado da mãe, Ednara Gomes da Silva, que está foragido e também é suspeito. A mulher foi levada à Delegacia de Crimes de Contra a Vida (DCCV) de Cariacicae foi presa pelo crime de homicídio qualificado. Ednara negou o crime e disse acreditar que o ex-namorado seja o responsável.
O titular da DCCV, o delegado João Paulo Pinto, disse que as investigações começaram após o laudo cadavérico do bebê ter sido concluído e entregue na delegacia. “O laudo apontava que o bebê foi vítima de diversas agressões no rosto e na barriga, além de uma mordida humana no cotovelo. A causa da morte foi politraumatismo que resultou em um laceração do rim esquerdo, provocando uma hemorragia na criança”, descreveu o delegado.
O casal namorava há pouco mais de três meses quando a doméstica e o filho caçula - ela é mãe também de um outro menino, de 3 anos, que continuou aos cuidados dos pais da jovem - foi morar na casa da família do então namorado, um mês antes da morte do pequeno Kalleb.
Ednara negou ter sido a autora do crime e disse que sempre suspeitou que o namorado agredia a criança, mas não denunciou por 'não ter certeza'. "Não fiz nada. Eu me arrependo de ter me envolvido com o ele (o ex-namorado). Eu acredito que foi ele quem matou", disse.
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Frieza
Perplexo com a frieza de Ednara, o delegado João Paulo Pinto disse que nos dois depoimentos prestados, com três horas de duração cada um, a doméstica não mostrou nenhuma emoção. “Ela é uma pessoa muito fria. Estamos acostumados a lidar com os mais cruéis bandidos, homicidas e traficantes e estupradores. Mas a Ednara tem uma frieza impressionante que chocou a todos os policiais da delegacia”, destacou o delegado. Segundo ele, durante o depoimento ela não chorava e sempre se referia ao filho como “o menino”.
Perplexo com a frieza de Ednara, o delegado João Paulo Pinto disse que nos dois depoimentos prestados, com três horas de duração cada um, a doméstica não mostrou nenhuma emoção. “Ela é uma pessoa muito fria. Estamos acostumados a lidar com os mais cruéis bandidos, homicidas e traficantes e estupradores. Mas a Ednara tem uma frieza impressionante que chocou a todos os policiais da delegacia”, destacou o delegado. Segundo ele, durante o depoimento ela não chorava e sempre se referia ao filho como “o menino”.
"Caiu da escada"
Uma semana antes da morte do bebê, a mãe o levou até o Pronto Atendimento da Glória, em Vila Velha, com a desculpa de que o filho havia caído de uma escada. “Após realizar os exames de Raio-X, ela fugiu da unidade de saúde carregando a criança. Acreditamos que ela ficou com medo de que descobrissem as lesões e fosse presa”, descreveu o delegado João Paulo Pinto.
Uma semana antes da morte do bebê, a mãe o levou até o Pronto Atendimento da Glória, em Vila Velha, com a desculpa de que o filho havia caído de uma escada. “Após realizar os exames de Raio-X, ela fugiu da unidade de saúde carregando a criança. Acreditamos que ela ficou com medo de que descobrissem as lesões e fosse presa”, descreveu o delegado João Paulo Pinto.
Ednara está presa por mandado de prisão temporária de 30 dias, mas o delegado já disse que vai pedir a prisão preventiva para terminar as investigações.
* Com colaboração de Glacieri Carrareto, de A Gazeta.
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