Crime ocorreu na noite de sábado, quando vítima chegava em casa.
Criminosos continuam atirando depois que PM já está caído na calçada.
Imagens flagraram o assassinato do subtenente Jorge Henrique dos Reis Xavier, em Magé, na Baixada Fluminense, na noite de sábado (29). Os criminosos saíram do carro e abriram fogo. Dezessete tiros atingiram o policial militar. Dois assassinos já foram presos. Conversas telefônicas obtidas com exclusividade pelo Bom Dia Rio mostraram os criminosos conversando sobre a emboscada depois de cometerem o crime.
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O crime ocorreu às 19h40. O subtenente Jorge Henrique dos Reis Xavier caminhava tranquilamente sem farda por uma rua perto da casa onde mora. Ele subiu na calçada para dar passagem a um carro. O veículo se aproximou e vários disparos foram feitos contra o policial militar.
Em seguida, um homem desceu do carro e continuou atirando no PM, que já estava caído na calçada. Outros dois homens também saíram do veículo e disparam contra o subtenente. Eles voltam para o carro enquanto o primeiro atirador roubou uma bolsa que o policial carregava. Os criminosos fugiram em seguida.
De acordo com as investigações, o policial foi morto porque representaria um empecílho para a implementação de tráfico de drogas na região de Suruí.
A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (3) Jeferson Luís de Andrade, conhecido como Pimenta. Ele é apontado como um dos autores do crime. Na madrugada de terça-feira, outro acusado de ter participado, Douglas Felipe de Oliveira, conhecido como DG também foi preso.
Gravações telefônicas
Em uma conversa gravada por telefone, Douglas conta o momento em que o grupo entrou na rua e avistou o policial.
Gravações telefônicas
Em uma conversa gravada por telefone, Douglas conta o momento em que o grupo entrou na rua e avistou o policial.
“A gente entrou, ‘batemos’ de frente com ele, a gente nem imaginava que ia bater de frente com ele. A gente estava baqueando na comunidade, a gente estava andando no carro, tá ligado? Quando a gente virou na rua, batemos de frente com ele”, disse Douglas Felipe de Oliveira.
Alcinei Moraes do Amaral que, segundo a polícia, é o terceiro homem envolvido na execução está foragido. Em outro trecho, Douglas dá detalhes de como Alcinei e outros dois acusados agiram no momento do crime.
“Vai, vai, vai! Parou, já abriu, o Alcinei já saiu de dentro do carro já botou: pá, pum, pá, pum. Eu desci também tau, tau, tau. O outro menos, tau, tau, tau e metemos o pé”, contou.
Em uma outra ligação Jeferson de Andrade falou da maneira que os criminosos devem agir contra os policiais.
“Por isso que eu estou falando, o ‘bagulho’ é meter a mão mesmo ir na direção desses f* e tacar logo um montão, pô”, falou Jeferson de Andrade.
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