sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Violência cresce em Niterói, RJ, com morte de engenheiro e banda roubada


João Gabriel foi morto por ladrões que levaram o carro dele, na quinta-feira.
Na madrugada, van de banda foi rendida na Niterói-Manilha e assaltada.

Do G1 Rio
A violência fez mais uma vítima em Niterói. O engenheiro João Gabiel Machado Macedo, de 29 anos, morto na quinta-feira (20), no bairro Barreto, em Niterói, na Região Metropolitana, vai ser enterrado no início da tarde desta sexta-feira (21), no Cemitério Camarão, em São Gonçalo, na Região Metropolitana.
O corpo de João Gabriel, chegou ao velório por volta das 9h30. Parentes, amigos e colegas de trabalho não quiseram gravar entrevista.
João Gabriel foi abordado por suspeitos na manhã de quinta-feira (20), quando dirigia pela Rua Ribeiro de Almeida. Os ladrões atiraram no engenheiro, que morreu na hora. Em seguida, fugiram com o carro dele.
O caso esta sendo investigado na Divisão de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSGI). A policia já ouviu testemunhas e parentes de João Gabriel. Agentes também fizeram uma perícia onde o engenheiro foi morto.
Na madrugada desta sexta, houve mais um caso de violência na região. O grupo Trio Ternura foi assaltado por volta das 2h, na rodovia Niterói-Manilha. Os músicos estavam numa van que foi interceptada por dois carros. toda a equipe foi levada para uma favela em Niterói.
Segundo a polícia, oito criminosos participaram da ação. Eles levaram equipamentos, dinheiro e objetos pessoais do grupo.
Dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) mostram que os roubos aumentaram na Grande Niterói entre os meses de janeiro e setembro deste ano, em comparação com o mesmo período de 2013.
Os roubos cresceram, de 12.643 casos para 17.672 casos. O latrocinio - roubo seguido de morte - também subiu: passou de 10 para 14. Os roubos de celulares quase dobraram. Também houve mais tentativas de homicídio.
A dona de casa Rosa Malena conta que foi assaltada depois de sacar dinheiro no banco.
“Era umas 10h, o menino veio mandou eu dar o dinheiro...”, lembrou a mulher.
“A gente tem medo de sair de casa, a violência está demais”, reclamou um morador de Niterói que não se identificou.
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