sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Schumacher: médicos jogam a toalha


Schumacher
Alguns jornais europeus começam a ficar pessimistas em relação ao futuro do ex-campeão mundial de F-1, Michael Schumacher.
O Daily Mail, da Inglaterra, e o As, da Espanha publicaram artigos em que estranham a falta de notícias sobre o maior vencedor da mais importante categoria do automobilismo (com sete títulos na F-1), após ele ter sido transferido para sua casa, em Gland, Suíça.
O piloto sofreu um acidente quando esquiava nos Alpes Franceses, em Meribel, em dezembro de 2013. Ele bateu a cabeça e desde então está em coma profundo.
Sua inseparável esposa, Corinna, está vivendo um drama. A família está fazendo de tudo para que ele se recupere, desembolsando R$ 1,5 milhão por mês no tratamento.
Mas Gary Harstein, ex-delegado médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), afirmou que está preocupado. “À medida que passa o tempo fica menos provável que Schumacher possa apresentar uma evolução significativa”.
O médico dá detalhes sobre sua suspeita:
“Se Michael tivesse o mínimo estado de consciência, já teriam comunicado que ele estaria com problemas de expressão e que estavam tentando melhorar, ou então que ele estaria aprendendo a caminhar, ler ou escrever de novo”
O acidente de Schumacher causou comoção. Podolski, futebolista da Alemanha sempre lhe prestou homenagens, assim como a seleção do país, que dedicou o título a ele.
Entre 2010 e 2012, ele correu pela Mercedes, retornando à principal categoria do automobilismo após uma parada de quatro anos. Deixou muitos amigos, como Jean Todt, atual presidente da FIA e diretor da Ferrari, onde Schummy teve magnífica passagem.
Ele tinha atração pela velocidade pura e vibrava a cada conquista. O esqui era outro esporte que ele adorava praticar, também para sentir a emoção com a velocidade.
O mundo ficou em choque ao saber que o campeão, tão cheio de vida, estava em coma. Inúmeros fãs em todo o planeta se mobilizaram em uma prece única pela recuperação do ídolo
Seu filho Mick, já com 15 anos, testemunhou o acidente. Ele já está seguindo os passos do pai e foi vice-campeão europeu de kart (categoria KF júnior). O menino está sofrendo muito, mas é amparado pela família, que gasta mais de R$ 300 mil por semana no tratamento, com o trabalho de neurologistas, nutricionistas e fisioterapeutas.
E o calor dos fãs também ajuda os familiares neste momento difícil. Schumacher tem 45 anos e sua recuperação está sendo considerada lenta. Mas, de uma hora para outra, uma boa notícia ainda pode surgir.
A opinião do médico Harstein, porém, deixa aberta uma possibilidade triste. Ele diz que o mundo deve estar preparado para uma “grande despedida da maior estrela do automobilismo”.

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