quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Neozelandês que estava na lista de procurados da Interpol é preso no Rio


Philipp John Smith é acusado de assassinato e abuso sexual.
Corporação vai dar mais detalhes sobre a prisão no fim de tarde.

Marcelo ElizardoDo G1 Rio
O neozelandês Philip John Smith, de 40 anos, que consta na lista de procurados da Interpol, foi detido na tarde desta terça-feira (12), no Rio, por Policiais Federais. Como informou a GloboNews, em 1996, ele foi condenado à prisão perpétua na Nova Zelândia pelo assassinato do pai de um menor que ele abusava sexualmente entre 1992 e 1995.
Ele também responde por cinco homicídios, estupro de vulnerável e sequestro. Na última quinta-feira ele recebeu autorização para deixar a prisão. No mesmo dia pegou um voo para Santiago, no Chile. Da capital chilena embarcou para São Paulo e depois chegou ao Rio. Para conseguir pegar o voo para o Chile, Philip usou passaporte com nome falso.
A Polícia Federal prendeu um estrangeiro condenado por homicídios, estupro e sequestros na Nova Zelândia, em Santa Teresa, no Centro do Rio, nesta quarta-feira (12). Phillipp Smith, ou Phillip Trannor, era procurado pela Interpol e tinha dupla identificação, por causa de um troca de nomes em sua família. Ele ficará preso no Rio até ser deportado.
Reconhecido por carioca
O neozelandês foi preso em um hostel, onde se identificou pelo nome John. Um carioca reconheceu o homem e informou a localização dele à Polícia Federal. Ele não resistiu à prisão e estava com pouco dinheiro. A polícia da Nova Zelândia foi alertada.
Apesar de ter sido condenado pela Justiça do país com o sobrenome Trannor, Phillipp conseguiu alterá-lo para Smith após familiares terem feito a troca. Desta maneira, ele alterou a identificação de seu passaporte e fugiu da Nova Zelândia. Ele passou pelo Chile e entrou no Brasil por São Paulo no sábado (8). No mesmo dia, o criminoso foi para o Rio de Janeiro.
Phillipp Trannor foi condenado pela Justiça da Nova Zelândia por cinco homicídios, estupro de vulnerável e sequestro. A Polícia do país informou que a ficha criminal dele é extensa, mas não especificou os crimes.
O criminoso será encaminhado ainda nesta quarta-feira para o presídio Ary Franco, em Água Santa, Subúrbio do Rio. A Justiça do Rio determinou a prisão temporária dele por 60 dias. Até lá o processo de deportação dele deverá ser concluído.

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