segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Após morte de mulher, médicos alertam sobre preenchimento estético


hidrogel capaO Conselho Federal de Medicina (CFM) alertou hoje (10) que procedimentos invasivos devem ser feitos apenas por médicos. O alerta vale para casos de preenchimento de partes do corpo com finalidade estética. No final de outubro, uma mulher de 39 anos morreu em Goiânia, depois de ter sido submetida à aplicação de um tipo de hidrogel nas nádegas.
O conselho lembrou que, conforme a legislação brasileira, a execução de procedimentos invasivos, sejam eles diagnósticos, terapêuticos ou estéticos, é uma atividade privativa do médico, que tem competência para enfrentar possíveis complicações. Para o CFM, “métodos feitos por indivíduos não médicos, e à revelia da lei, podem interromper vidas e deixar sequelas em homens e mulheres com promessas de resultados mirabolantes”.
Em nota, o órgão chamou a atenção também para os locais dos procedimentos que, obrigatoriamente, precisam ser feitos em instalações com infraestrutura adequada e compatível com requisitos mínimos estabelecidos pela Resolução 2.073/2014.
O documento, que redefine as regras para fiscalização do exercício da medicina diferencia consultórios e ambulatórios em quatro grupos, que vão desde os que oferecem serviços mais simples até os mais complexos, com riscos de anafilaxias (reações alérgicas sistêmicas) ou paradas cardiorrespiratórias.

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