quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Pezão promete endurecer o discurso se for alvo de ataques


Candidato disse que vai criar Hospital Geral para a Baixada.
Após operação, Pezão diz que não faltou critério na escolha de oficiais.

Janaína CarvalhoDo G1 Rio
Pezão visitou moradores de Comendador Soares, em Nova Iguaçu (Foto: Janaína Carvalho/G1)Pezão visitou moradores de Comendador Soares, em Nova Iguaçu (Foto: Janaína Carvalho/G1)
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), candidato à reeleição, prometeu endurecer o discurso com o seu adversário de campanha caso volte a ser atacado durante debates. Na manhã desta quinta-feira (9), ele fez campanha em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. 
"No primeiro turno eu fiquei apanhando dos quatro, pois não dá para ficar brigando com quatro, apesar de ser forte e grande. No segundo turno eu não dei o tom. Na primeira pergunta o senador Crivella veio com mais um apelido além dos que ele tinha me colocado no primeiro turno inteiro. Então, ele deu o tom, ele vai ter o tom. Se ele vier querendo discutir o futuro do Estado do Rio, eu vou discutir e tenho proposta para isso. Se ele vim de brincadeira naquele estilo que lhe é peculiar, vai ter o troco", garantiu o candidato à reeleição durante visita a moradores de Comendador Soares, em Nova Iguaçu. Segundo Pezão, mais três partidos devem fechar apoio à sua candidatura.
Durante a visita, o governador prometeu aos moradores criar um Hospital Geral para a região da Baixada e destacou que a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Comendador Soares foi a quinquagésima sétima criada no Estado. "São mais de 24 milhões de atendimentos, mais de 170 milhões de remédios distribuídos. A gente sabe que ainda tem que melhorar, mas a parceria com a prefeitura cada vez está melhorando mais a saúde. Às vezes faltam médicos, alguns especialistas, mas temos procurado fazer", garantiu Pezão, ressaltando que as 57 UPAs têm contribuído para desafogar os hospitais da rede.
Prisão de 16 PMs
Sobre a operação da Secretaria de Segurança Pública do Estado desta quinta-feira que prendeu 16 PMs, entre eles o comandante do batalhão da Ilha do Governador, Pezão afirmou que não há falta de critério na escolha dos comandantes da Polícia Militar e voltou a afirmar que confia no secretário José Mariano Beltrame. "A gente corta na própria carne. Sempre falei que não tem calendário eleitoral, as pessoas antigamente colocavam esses problemas para debaixo do tapete, pois poderia influenciar em algum resultado eleitoral. Nos não compactuamos com isso, nem com o tráfico, nem com a milícia, muito menos com o policial que comete desvio", disse Pezão.
Os contínuos ataques que vêm ocorrendo em áreas de comunidades pacificadas, são, segundo o governador, ataques visando as eleições. "É o trafico sempre no período eleitoral testando a nossa política de Segurança Pública. Ainda mais com candidatos, meus adversários, que alimentam criar batalhão social, parar com as UPPs, isso é um recado muito ruim para o tráfico de drogas", afirmou o candidato, destacando que, assim como fez com o Lins, irá reforçar o efetivo policial em qualquer área de UPP onde haja confronto e resistência do tráfico. "Não é com poesia, com rosas que se enfrenta o tráfico de drogas", ressaltou Pezão.

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