terça-feira, 14 de outubro de 2014

Pezão celebra alianças com mais dois partidos para segundo turno no RJ


PROS, PDT e grupo do PC do B declaram apoio ao candidato do PMDB.
Ele também visitou Mercadão de Madureira nesta segunda-feira (13).

Káthia MelloDo G1 Rio
O candidato do PMDB ao governo do Rio, Luiz Fernando Pezão, fez campanha nesta segunda-feira (13) em Madureira, no Subúrbio do Rio, e recebeu apoio do Partido Republicano da Ordem Social (PROS e do Partido Democrático Trabalhista (PDT), e de um grupo do PC do B, apesar da orientação nacional do partido que decidiu se manter neutro no estado.     
Em entrevista aos jornalistas, na visita a Madureira, Pezão destacou as novas alianças políticas. Segundo ele, as três adesões à sua campanha, entre domingo e segunda, reforçam propostas já apresentadas por ele. No domingo, a adesão foi do senador eleito pelo PSB, o ex-jogador Romário. Ele pediu que Pezão se comprometa a atender três pontos do programa dele: criação de centros de diagnóstico de pessoas com doenças raras e deficiência, investimento no esporte para crianças em áreas carentes, e combate às drogas com ênfase no crack.
"Passei o primeiro turno inteiro pedindo isso, que dessem ideias, e o Romário veio com ideias. Só acrescentam, só somam. Setores importantes que a gente já colocou no programa de governo. Fico muito feliz de estar recebendo apoio do Pros e do PDT. Vai chegando o fim da campanha e eu ampliei a aliança com 21 partidos", disse o candidato.
Na semana passada o candidato tinha anunciado o apoio de  90% dos parlamentares do PTdo B à sua campanha. Pezão já havia oficializado o apoio de nove dos 10 prefeitos do PT no estado. No primeiro turno, 18 partidos integraram a aliança do candidato do PMDB.
Ele disse que ninguém governa sozinho. "O estado do Rio é muito diverso e você tem que ouvir muito. É um estado que é o tambor cultural do país e não tem um partido do que consegue fazer a sua maioria. Temos que governar com força grande", afirmou.
O candidato também comentou sobre o "aumento de tom" da propaganda política na televisão com ataques à religião do candidato Marcelo Crivella(PRB). Pezão negou que esteja fazendo ataques. "Eu estou mostrando o que não foi mostrado no primeiro turno. Havia cinco candidatos e eu apanhei dos quatro que falavam da minha aliança. Minha aliança é muito clara. Não sou testa de ferro de ninguém. Não sou testa de ferro de uma organização. É isso que eu represento nessa candidatura, a quem estou servindo. Eu tenho muita tranquilidade. Quando ele anda com vocês ele fala da minha aliança, que é de partidos. Não é uma aliança como a dele. Isso é que tem que ficar bem claro para a população. A gente mostrar o que está por trás da candidatura dele", concluiu.
Pezão usa chapéu em visita ao Mercadão de Madureira (Foto: Káthia Mello/G1)Pezão usa chapéu em visita ao Mercadão
de Madureira (Foto: Káthia Mello/G1)
Pezão falou sobre investimentos na mobilidade urbana no Rio após chegar a Madureira de BRT. Segundo ele, a integração entre tem, ônibus e metrô é importante para ligar as zonas Sul, Oeste , Norte e Baixada Fluminense. Ele anunciou a chegada de quatro novos trens nesta segunda e disse que até dezembro serão 150 trens novos com ar condicionado.
No Mercadão de Madureira ele caminhou e tirou fotos com eleitores. Na rádio do centro comercial ele deu uma rápida entrevista.
Durante o encontro com cerca de 150  integrantes dos PROS-RJ, Pezão recebeu um documento com seis pontos que o partido considera importantes para integrar o programa do candidato do PMDB. Segundo o deputado Hugo Leal, presidente do partido no estado, eles não querem cargos e  espaço no governo. " Nós estamos buscando políticas de resultados", disse o deputado. Vereadores e deputados do interior do estado estavam no evento em um hotel no centro do Rio. No primeiro turno das eleições o  PROS deu apoio ao candidato Anthony Garotinho (PR).
Na reunião com o PDT, na sede do partido, o candidato do PMDB agradeceu o apoio que, segundo ele recebeu desde o início da candidatura. " Eu preciso do PDT para me ajudar a governar", disse

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