terça-feira, 7 de outubro de 2014

Greve de ônibus em Campos provoca grande espera e pontos lotados


Os rodóviarios estão revindicando reajuste salarial de 17% e plano de saúde.
 Marcelo Esqueff

Os rodóviarios estão revindicando reajuste salarial de 17% e plano de saúde.

A greve de motoristas e cobradores de ônibus tem prejudicado a muitos passageiros de Campos. Ao passar por diversos bairros da cidade é possível notar que os pontos de ônibus estão sempre cheios, principalmente nos horários de pico, no início da manhã e no final da tarde.
Diariamente cerca de 30 mil pessoas usam o serviço de condução na cidade e com apenas 60% da frota circulando chegar aos destinos tem sido cada vez mais demorado e estressante. Estudantes e trabalhadores que precisam usar os coletivos diariamente tiveram que refazer sua rotina para não chegarem atrasados aos compromissos.
A equipe do Site Ururau percorreu por alguns bairros na tarde desta terça-feira (07/10) e conversou com alguns passageiros que esperavam por ônibus. Segundo uma jovem, a demora que já era grande piorou com a greve.
“Os ônibus costumam demorar sem greve cerca de dez minutos com a greve o tempo de espera aumentou para 40 minutos em média. Quando estou com pressa de ir para algum compromisso costumo pega van (transporte alternativo) e pago até mais caro, mas chego no horário certo”, disse a estudante Pâmela Costa, de 20 anos. As vans que fazem o trajeto Centro-Santa Rosa, cobram R$1,50.
A demora do transporte coletivo também é um problema para os moradores da região norte da cidade e de outras localidade e distritos. Uma moradora de Travessão contou que leva mais de uma hora em ponto de ônibus.
“ Costumo ficar no ponto esperando aproximadamente uma hora e meia a espera de uma condução para volta para casa, antes da greve existia três horários que de volta Travessão / Campos, agora só existe o de 8h30 e na maioria das vezes a solução é pega van para ir para casa”, afirmou Genecilda.
A greve teve início na  segunda feira (29/09) e não tem previsão de término. Os rodoviários estão reivindicando um reajuste salarial de 17%, plano de saúde, além de outros benefícios, como cesta básica e uniforme gratuito.
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Fonte: URURAU

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