quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Fiéis, bispos e autoridades se despedem de Dom João Corso


Bispo foi sepultado na Catedral de Campos na tarde desta quinta-feira
 Carlos Grevi / Marcelo Esqueff

Bispo foi sepultado na Catedral de Campos na tarde desta quinta-feira

Amigos e membros do Clero compareceram à Catedral de Campos na tarde desta quinta-feira (16/10), para se despedir do bispo emérito do município, Dom João Corso. O pontífice, que era do interior de São Paulo, começou a atuar em Campos em 1990, onde permaneceu até 1995, quando pediu exoneração do cargo por motivos de saúde.
Na noite de quarta (15/10), o eclesiástico, que tinha 86 anos, faleceu na capital paulista e teve seu corpo levado para Campos para ainda na madrugada. A missa de despedida contou com diversas figuras do Clero campista, o bispo Dom Roberto Ferrería Paz, o bispo tradicionalista Dom Fernando Rifan, o bispo emérito Dom Roberto Guimarães, seminaristas e ministros da eucaristia que participaram da missa de corpo presente e depois da procissão do altar para a capela onde o bispo foi sepultado.
Além dos membros da igreja, vários fiéis e autoridades locais, como a prefeita Rosinha Garotinho e vereadora Dona Penha estiveram presentes no último adeus a Dom João Corso. A igreja lotada de jovens se deu pela importância do bispo para a história dos católicos na cidade, que segundo o seminarista e professor de Ensino Religioso e Filosofia, Vinicius Cordeiro, é inegável.
“Dom João Corso atuou em Campos por um curto espaço de tempo, antes do também bispo emérito Dom Roberto Guimarães, apesar disso, ele viveu em um período bem complicado para a Igreja Católica, que foi a época do Cisma. Quando a igreja se dividiu entre a tradicionalista e a renovação carismática, e não tinham padres suficientes para suprir toda a população do município, ele fez um papel importante de incentivo à vocação católica”, disse.
O seminarista ainda completa ressaltando que o bispo era um exemplo de pessoa que transmitia o amor e que não media esforços para manter as instituições religiosas.
“O bispo ajudou a reerguer o Colégio Eucarístico, que é da Diocese, num momento de crise. Fora isso, construiu o novo centro do Seminário Maria Imaculada, em Campos, que leva o seu nome. Tudo isso para incentivar as vocações católicas e propagar a doutrina” finalizou.



 

Fonte: URURAU

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