segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Contra o vírus ebola Campos conta com plano de enfrentamento


Não há registro de pessoas infectadas pelo vírus ebola no Brasil
 Ururau

Não há registro de pessoas infectadas pelo vírus ebola no Brasil

Mesmo não havendo casos de pessoas contaminadas pelo vírus ebola no Brasil, Campos conta com um plano de enfrentamento contra a doença. A secretaria de Saúde elaborou nota técnica e encaminhou para as unidades de urgência e emergência, definindo o setor de isolamento do Departamento de Doenças Infecto-parasitárias (DIP), do Hospital Ferreira Machado, como o local de excelência para receber um possível caso suspeito, caso venha a ocorrer.
O diretor de Vigilância em Saúde, Charbell Kury, informou que a medida segue o regulamento sanitário internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde. "A medida foi acordada com coordenador do DIP, professor Nélio Artiles. Na vigência de um caso suspeito, iremos convocar o Ministério da Saúde”, disse Charbell.
A DOENÇA
O ebola é um vírus particularmente fatal para humanos e outros primatas. Ele foi identificado pela primeira vez em 1976, em uma vila chamada Ebola, na República Democrática do Congo. Desde então, já foram 14 surtos da doença na África. Os cientistas identificaram cinco tipos diferentes do ebola, sendo que três são os mais perigosos: bundibugyo, sudão e zaire. A epidemia atual é do ebola-zaire.
Os primeiros sintomas surgem entre dois dias e até três semanas após a infecção e, no começo, se parecem como os de uma simples gripe, como febre e dores de cabeça. A doença evolui para hemorragias externas e deficiência de rim e fígado. Nos casos mais graves, o paciente sofre sangramentos pelo nariz, olhos e boca. Dependendo do caso e do tipo de vírus, ele mata até 90% das vítimas. Na epidemia atual, a taxa de mortalidade está acima de 60%.
A forma mais comum é pelo contato com fluídos corporais de uma pessoa infectada: saliva, urina, sangue, lágrimas, por exemplo. Não há casos de transmissão sem contato físico direto com a pessoa doente. Parentes de vítimas e médicos que cuidam dos pacientes acabam sendo as pessoas mais vulneráveis.
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Fonte: ASCOM

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