quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Caso Meninas de Guarus encaminhado para oferecimento de denúncia


Juiz da Terceira Vara Criminal que estuda o caso é de São João da Barra
 Arte Ururau

Juiz da Terceira Vara Criminal que estuda o caso é de São João da Barra

A promotora de justiça de Campos, Renata Felisberto Nogueira Chaves, que atualmente acompanha o caso Meninas de Guarus, respondeu nesta quarta-feira (08/10), o ofício enviado pelo deputado estadual Roberto Henriques pedindo informações sobre o curso do caso até a presente data. No documento, a promotora explica que o inquérito policial do caso foi encaminhado ao juiz tabelar da Terceira Vara Criminal, Leonardo Cajueiro D'Azevedo, no último dia 28 de julho, com oferecimento de denúncia. O juiz em questão é da comarca de São João da Barra, uma vez que os juizes de Campos se deram por impedidos de atuar no caso.
A promotora apresentou ainda às movimentações desde quando ela assumiu a titularidade do órgão de execução e ressaltou que o procedimento tramita em segredo de justiça, razão pela qual a publicidade do conteúdo dos atos só pode ser feita com decisão judicial. Ainda assinaram o ofício os promotores Sandra da Hora Macedo e Victor Santos Queiroz.
No ofício enviado à Renata Felisberto na última segunda-feira (06/10), o deputado 
Roberto Henriques ressaltou reconhecer os esforços da promotora e que, só após a entrada dela no caso, começou a haver empenho para que ele fosse solucionado. Entretanto, frisou ser dever dele, como deputado, defender a primazia da criança e do adolescente, não deixando esse caso cair no esquecimento e cobrando solução.
“Tanto eu quanto a população de Campos precisamos de solução para esse caso que se tornou uma mancha na nossa história recente e que se arrasta desde 2009. Fico feliz em a promotora Renata Felisberto prontamente responder a mais um ofício meu e espero que o juiz, para quem o caso foi encaminhado, tenha o mesmo empenho que a promotora teve ", frisou o deputado.
O Caso das Meninas de Guarus tornou-se conhecido através de uma série de reportagens veiculadas por revistas, jornais e blogs de Campos que denunciavam cárcere privado de menores, uma rede de pedofilia e prostituição no bairro de Guarus que culminaram com a morte de duas meninas. O inquérito foi instaurado em 2009 e até hoje ninguém foi indiciado.
Publicidade


Fonte: REDAÇÃO / ASCOM

Nenhum comentário:

Postar um comentário