segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Suspeita de esfaquear enfermeira responde por tentativa de homicídio


De acordo com delegada da DEAM mulher já tinha passagem pela polícia
 Marcelo Esqueff / Carlos Grevi

De acordo com delegada da DEAM mulher já tinha passagem pela polícia

Detida na manhã desta segunda-feira (08/09) após desferir três golpes de faca contra a enfermeira chefe da UTI Neonatal do Hospital Plantadores de Cana (HPC), em Campos, C.R.J.S, de 44 anos, vai responder por tentativa de homicídio, segundo informou a delegada da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Ana Paula Carvalho.
De acordo com Ana Paula, foram ouvidas cinco testemunhas: dois porteiros, uma assistente social, a recepcionista e uma enfermeira. Relatos apontaram que a agressora já chegou à unidade hospitalar perguntando pela enfermeira chefe da UTI Neonatal.
“Nos depoimentos, os relatos foram de que a agressora chegou ao hospital procurando pela enfermeira chefe. A recepcionista disse que era para aguardar que a enfermeira, que estava ao lado, já ai atendê-la, mas ela virou-se de costas e em seguida começou a agressão”, contou a delegada. As testemunhas acreditam que a suspeita tenha retirado a faca de dentro da roupa, já que não estava portando nenhuma bolsa.
A delegada confirmou também que a filha da suspeita já havia recebido alta médica, o que leva a entender que ela premeditou o crime. “Os funcionários disseram que no período em que a filha esteve na unidade, ela sempre se mostrou agressiva, ficava apontando dedo na face dos enfermeiros e queria leito melhor para filha”, disse Ana Paula acrescentando que C.R.J.S, já tem passagens pela polícia por crime de ameaça e danos qualificado.
Ana Paula disse ainda que a enfermeira agredida P.C.A.S., de 32 anos, recebeu alta do Hospital Ferreira Machado (HFM) e uma equipe da Polícia Civil já foi para a casa dela para que prestasse depoimento. A enfermeira levou três facadas, sendo uma na região do abdômen, perna e braço.
A suspeita encontra-se na carceragem da DEAM. 
A AGRESSÃO
A filha da agressora, uma paciente de gestação de alto risco, deu entrada no Hospital Plantadores de Cana com cinco meses de gestação, tendo ficado internada por cerca de dois meses até que completasse sete meses e poder fazer o parto. O bebê nasceu, mas foi direto para a UTI Pediátrica onde o quadro evoluiu para o óbito que aconteceu na última quinta-feira (04/09). A morte do bebê ocorreu 15 após o nascimento.
A avó, que é moradora da localidade de Saturnino Braga, não teria aceitado a morte da criança segundo a Polícia Militar, e retornou a unidade na manhã desta segunda-feira, e por volta das 8h30, cometeu o crime.
No momento da prisão, ela chegou a alegar para os policiais que teria ido ao HPC para visitar a filha, mas a mesma já estava de alta médica. Por meio de nota enviada à imprensa, a direção do hospital disse que os funcionários que estavam no interior da unidade e presenciaram o crime foram ouvidos na delegacia polícia. Quanto à funcionária agredida, a direção está prestando assistência.
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Fonte: URURAU

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