segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Menina de 13 anos morre baleada em guerra do tráfico entre comunidades


Jovens foram surpreendidos pela polícia quando escondiam o revólver em terreno
 Carlos Grevi

Jovens foram surpreendidos pela polícia quando escondiam o revólver em terreno

Uma adolescente de 13 anos foi morta com um tiro no pescoço na noite deste domingo (14/09), no Conjunto Habitacional Popular do Parque Eldorado, em Guarus, subdistrito de Campos.
De acordo com informações de policiais militares, a adolescente estaria na Rua Um da comunidade, em um local conhecido pelos PMs como ponto de venda do tráfico, quando supostos traficantes da comunidade do Sapo I teriam passado em uma moto fazendo os disparos contra o grupo.
Um dos tiros atingiu o pescoço da menina que foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros Militar e levada para o Hospital Ferreira Machado (HFM). De acordo com a assessoria da unidade, Luciana Sabino de Souza deu entrada com uma lesão na cervical e morreu por volta das 22h15.
Após fazerem os disparos os bandidos teriam utilizado como rota de fuga, uma rua que passa ao lado do local dos disparos e em segundos leva à Comunidade do Sapo I, no Parque Santa Rosa.
Por volta das 00h30, uma equipe da PM foi enviada ao local para apurar informações de dois suspeitos em uma Honda Biz vermelha que teriam efetuado os disparos que matou a menina. Em um terreno baldio na Rua Germano Bastos, na Comunidade do Sapo I, no Parque Santa Rosa, os policais encontraram J.V.L.F., de 15 anos e D.P.A., de 17 anos, com a moto e tentando esconder a arma do crime, um revólver calibre 32.
Os dois foram apreendidos e conduzidos à 134ª Delegacia Legal do Centro, central de flagrantes do final de semana, onde a ocorrência foi registrada e onde foi descoberto que a moto era roubada. Os dois menores foram encaminhados para o Centro de Socioeducação (Cense), Professora Marlene Henrique Alves, em Itereré.
O corpo de Luciana foi transferido pelo rabecão do Corpo de Bombeiros, na manhã desta segunda para o Instituto Médico Legal (IML), de onde será liberado para sepultamento após necropsia.
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Fonte: URURAU

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