quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Lindberg é acusado de abuso de poder e pode ficar inelegível


LindberghO candidato do PT ao governo do Rio de Janeiro, Lindberg Farias, foi formalmente acusado de abuso de poder nesta quarta-feira (17) e pode ficar inelegível por oito anos, além de perder o registro de candidatura ou mesmo o diploma de governador caso eleito. É o que consta na denúncia feita pela Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-RJ).
Podem sofrer as mesmas penas diante desta acusação o vice de Lindberg, Roberto Rocco (PV), além dos candidatos a deputado federal Jorge Bittar (PT), Edson Santos (PT), e André Taffarel (PT), junto dos postulantes a deputado estadual pelo Rio Gilberto Palmares (PT) e Carlinhos Presidente (SDD).
De acordo com o texto enviado pela PRE-RJ, desde 2012 que Lindberg, junto com os políticos citados, visitam município do interior fluminense sob o pretexto de promoverem a Caravana da Cidadania. Os eventos, de acordo com o relatado pelo promotor regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger, ocorreram em espaços públicos, em câmaras municipais (o que caracterizou também abuso de poder político) e em período vedado a campanha eleitoral.
“As promessas feitas especificamente aos eleitores mais carentes visam cooptar votos, ainda que indiretos, daqueles que anseiam por melhores condições de vida”, avaliou o procurador, que citou ainda vídeos postados na página da Caravana no Facebook com discursos dos candidatos com tom eleitoreiro.
O procurador regional eleitoral sustenta que eventos como a Caravana da Cidadania têm alto custo e caracterizam abuso de poder econômico por seu potencial de desequilibrar a disputa eleitoral. “A atividade nitidamente eleitoreira, travestida de caráter social, se presta a subtrair da Justiça Eleitoral a análise dos verdadeiros custos que uma campanha eleitoral tem. Os custos financeiros dessas intermináveis viagens e reuniões jamais integram as prestações de contas dos candidatos. Não se podendo negar, no entanto, tratar-se de atividade altamente lucrativa do ponto de vista eleitoreiro”, argumentou.24 horas 

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