segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Delação de ex-diretor da Petrobras: cada político conta uma história


Aécio e dilmaA delação feita por Paulo Roberto Ramos, ex-diretor da Petrobras, à Polícia Federal na última sexta-feira modificou os rumos das campanhas eleitorais dos principais candidatos à presidência nas eleições de 2014. No fim de semana, quando as denúncias vazaram na mídia, Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) se mobilizaram rápido para definir as táticas que usarão nos próximos dias.
De acordo com o Estado de S. Paulo, a candidata à reeleição orientou sua equipe a “blindar” o governo das denúncias de Costa, que citou políticos do PT e do PMDB ao detalhar como funcionava o esquema de corrupção da Petrobras. Marina, que assumiu a candidatura pelo PSB após a morte de Eduardo Campos, pretende, por sua vez, livrar o nome do ex-companheiro, que também teria sido citado no depoimento do delator.
Para Aécio, o cenário é diferente. Como o PSDB não foi ligado ao esquema de corrupção, o tucano deve investir no “ataque” a seus concorrentes e na reativação das investigações da CPI da Petrobras para tentar reverter sua queda nas pesquisas de intenção de voto.
Entenda
A revista Veja divulgou neste fim de semana uma suposta lista de políticos delatados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. Ele fez acordo de delação premiada com a Polícia Federal para reduzir sua pena no processo da operação Lava-Jato.
Entre os citados estão o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB); o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB); o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB); os senadores Ciro Nogueira (PP) e Romero Jucá (PMDB); os deputados Cândido Vaccarezza (PT) e João Pizzolatti (PT); os ex-governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Eduardo Campos (morto, ex-PSB); e a atual governadora Roseana Sarney (PMDB).

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