terça-feira, 2 de setembro de 2014

Corpo localizado na mar de Quissamã pode ser de pescador desaparecido


Um rebocador da Marinha foi enviado ao local para fazer o resgate
 Carlos Grevi

Um rebocador da Marinha foi enviado ao local para fazer o resgate

Um corpo localizado por pescadores na tarde desta terça-feira (02/09) no litoral de Quissamã pode ser de um dos pescadores desaparecidos em Farol de São Tomé, em Campos.
De acordo com informações da Capitania dos Portos de Macaé, um rebocador foi enviado ao local que fica a três milhas da costa da praia de Barra do Furado, em Quissamã, e a 11 milhas de Farol de São Tomé, para resgatar o corpo.
“A previsão é de que o rebocador chegue ao local onde o corpo foi amarrado com uma corda pelos pescadores que o localizaram por volta das 18h30 e retorne para Macaé, com previsão de chegada entre 20h e 21h”, explicou o comandante da Capitania, o capitão Luis Fernando Baioneta Flammarion. 
Após ser levado para terra firme, o corpo será colocado em uma lancha e, posteriormente encaminhado pelo Corpo de Bombeiros Militar para o Instituto Médico Legal da cidade para exame de necropsia com a finalidade de descobrir a causa da morte e procedimento de identificação.
De acordo com o presidente da Colônia de Pescadores de Campos (Z19), Rodolfo José Ribeiro, que acompanha por terra o resgate, há uma expectativa muito grande de que o corpo seja de um dos pescadores desaparecidos em Farol de São Tomé.
“Estamos acompanhando todo o trabalho, mas como a previsão de chegada do corpo a Macaé é um pouco tarde, a família só vai à cidade para fazer o reconhecimento amanhã (quarta-feira)”, disse Rodolfo. O percurso que o rebocador vai fazer do local onde o corpo está até a base da Marinha em Macaé é de 21 milhas.
DESAPARECIMENTO
Os pescadores desaparecidos entraram no mar no domingo da semana passada (24/08) e deveriam ter retornado para a praia na quarta-feira (27/08). Os dois são Renildo Barreto de Souza, morador da praia do Farol e o amigo dele, identificado como Átila. Segundo familiares de Renildo, Átila é morador de Macaé e é conhecido como “Pelezinho”. Os dois pescadores costumavam ficar, no máximo, por quatro dias no mar, mas desta vez não retornaram e nem fizeram contato com familiares.
Segundo a assessoria da Marinha, foi instaurado um Inquérito Administrativo sobre o Acidente e Fatos para apurar as causas do acidente.  
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Fonte: URURAU

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