quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Candidatos ao governo do RJ em 2014 fazem segundo debate na TV


Garotinho, Pezão, Lindberg, Tarcísio Motta e Crivella participaram.
Encontro foi organizado pela Rede TV.

Candidatos ao governo do RJ fazem debate na Rede TV (Foto: Marcelo Elizardo/G1)Candidatos ao governo do RJ fazem debate na Rede TV (Foto: Marcelo Elizardo/G1)
Candidatos ao Governo do Rio de Janeiro participaram do segundo debate para as eleições 2014 no estado, promovido pela Rede TV, na noite desta terça-feira (2). Os concorrentes ao cargo responderam perguntas sobre temas como a atuação das milícias no estado, educação, transportes e saúde. O debate foi dividido em cinco blocos.
Os cinco candidatos que participaram foram o ex-governador Anthony Garotinho (PR); o senador Lindberg Farias (PT); o atual governador, Luiz Fernando Pezão (PMDB); o o senador Marcelo Crivella (PRB); e o professor Tarcísio Motta (PSOL). Eles foram escolhidos de acordo com as pesquisas de intenções de votos.
As duas horas de debate foram divididas em cinco blocos. Na primeira e na terceira parte, cada candidato escolheu um adversário para responder sua pergunta, seguida por réplica e tréplica. A definição da ordem das perguntas aconteceu ao vivo, por meio de sorteio. As perguntas tiveram tempo de até 30 segundos para serem formuladas, enquanto as respostas aconteceram em até um minuto e meio - réplica e tréplica tiveram tempo máximo de um minuto cada. O penúltimo candidato a perguntar teve que se dirigir àquele que ainda não perguntou, caso ele ainda não houvesse respondido. 
No segundo e no quarto bloco, as perguntas foram formuladas por jornalistas convidados. Um sorteio ao vivo indicou o candidato, que teve um minuto e meio para responder. Outro candidato era escolhido pelo mesmo jornalista que formulava a pergunta para comentar a resposta do adversário em no máximo de 30 segundos. Cada postulante ao governo do Rio de Janeiro teve, por fim, um minuto para a conclusão da sua resposta. No quinto bloco do debate aconteceram as considerações finais dos candidatos - a ordem também foi definida por sorteio.
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) relembrou sua trajetória política como vereador e prefeito de Piraí nos quais, segundo ele, seu foco foi o desenvolvimento social. “Quero trazer esse mesmo olhar que eu tive pela minha população para os 16 milhões de fluminenses e cariocas. Eu sou filho da oportunidade. Estudei em escola pública e quero fazer uma escola pública cada vez melhor”, destacou.
Tarcísio Motta (PSOL) disse aos eleitores que ele é a alternativa para mudar o estado. "Esse debate me lembrou muito aquele poema do [Carlos] Drummond [de Andrade], a 'Quadrilha'. Garotinho ataca Pezão, que ataca Lindberg, que ataca Garotinho e no final estão todos certos. Mas assim como no poema, você tem alternativa. Você tem a chance de evitar a tragédia anunciada do segundo turno entre essa mesmice que aí está", disse ele.
Anthony Garotinho usou sua participação final pedir votos. “É com seu voto e a sua confiança que nós queremos fazer um novo estado do Rio de Janeiro. Um Rio de Janeiro não de 'historinhas', mas de coisas concretas”, disse o candidato. "Se você está votando e apoiando minha candidatura é que você se lembra de um governador que dedicou a sua vida a fazer por todos, principalmente por quem mais precisa", acrescentou.
Marcelo Crivella (PRB) se apresentou como melhor opção para reverter a crise que, em sua avaliação, vive o estado do Rio. "Só políticos de bem e não de bens são capazaes de motivar a tropa e fazer imperar a lei. Eu não tenho nada do que me envergonhar, sou ficha limpa. Chegou a hora da gente dissipar as trevas e fazer com que uma intensa luz venha banhar o estado do Rio de Janeiro".
O candidato Lindberg Farias (PT) manteve os ataques aos adversários. Ele citou as manifestações populares para dizer que a população almeja uma nova política e disse que Garotinho “representa um retrocesso” e que “uma vitória da candidatura do Pezão é a continuidade da crise”. Lindberg disse que o estado vive “uma crise de diálogo, de participação” e afirmou que seu principal projeto é a participação popular.

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