sábado, 5 de julho de 2014

Reconstrução de mama será paga pela PMCG




O serviço de reconstrução mamária está trazendo alívio às pacientes oncológicas mastectomizadas. A Prefeitura de Campos está garantindo o procedimento a pacientes que fizeram a retirada total ou parcial da mama. É o caso de J.S.D, 36 anos de idade, que descobriu o câncer de mama em novembro, operou em 20 de maio e fez a reconstrução imediata, na mesma cirurgia. "Retirei a mama direita e fiquei muito mais tranquila por saber que logo poderia fazer a reconstrução, pois ainda existe muito preconceito. Fiz tudo pela Prefeitura. Poder reconstruir a mama logo me deu mais garra. Foi uma bênção na minha vida e na vida de minha família. Quando a gente descobre a doença logo no início, as chances de cura são muito maiores", disse J.S.D.

O cirurgião plástico do Hospital Beneficência Portuguesa, Thiago Rocha Pimentel, explica que quando não for possível fazer a reconstrução mamária imediata, será feita a reconstrução tardia, ou seja, alguns meses depois. "As condições que o SUS oferece são inviáveis, não garantem estrutura, material, as próprias próteses e os honorários médicos, o que não tornava o serviço atraente do ponto de vista médico-hospitalar. Este incentivo da Prefeitura torna o procedimento viável", destacou o médico.

O vice-prefeito e secretário de Saúde, Doutor Chicão, afirma que as cirurgias, com o novo modelo de financiamento, com recursos dos royalties do petróleo, acontecem no Hospital Beneficência Portuguesa (HBP), Hospital Escola Álvaro Alvim (HEAA) e Hospital Dr. Beda. A prefeitura contratualizou cinco cirurgias/mês em cada uma das unidades, totalizando 15 cirurgias/mês.

O Sistema Único de Saúde (SUS) subfinancia o serviço, impossibilitando a realização dele de forma integral. Ele explica que essas unidades estão credenciadas para realizar o serviço, por terem Unidades de Assistência de Alta Complexidade (Unacon). A medida faz parte do plano de governo da prefeita Rosinha.

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