No Espírito Santo, tucano aproveitou para criticar Dilma
Primeiro candidato à Presidência da República a vir ao Espírito Santo durante a campanha eleitoral deste ano, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) passou, nesta quinta-feira (10), quatro horas entre Vila Velha e Vitória e destacou “a omissão do governo federal” em relação ao Estado.
O tucano também não perdeu a oportunidade de tecer outras críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).
Para uma plateia de cerca de mil pessoas no Centro de Convenções de Vila Velha, formada, principalmente, por integrantes do PSDB e de partidos aliados à legenda no Estado, como PMDB e DEM, Aécio afirmou que o governo federal é “centralizador” e “aparelhado por um grupo político que tem um projeto de poder”.
O próprio PMDB do ex-governador Paulo Hartung faz parte da base aliada ao governo Dilma nacionalmente. Mas o partido deu liberdade às alianças regionais. Assim, Hartung divide o palanque com Aécio.
Foto: Fernando Madeira - GZ
Paulo Hartung, ao lado de Aécio Neves, que, em seu discurso, destacou a "omissão do governo federal" em relação ao Estado
O presidenciável também disse que não teme o uso de “mentiras” na campanha, sem explicitá-las: “Quem tem ao seu lado a verdade não teme ataque ou vilania. Em relação a qualquer mentira que falarem sobre nós, vamos falar dez verdades sobre eles”.
O tucano também não perdeu a oportunidade de tecer outras críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff (PT).
Para uma plateia de cerca de mil pessoas no Centro de Convenções de Vila Velha, formada, principalmente, por integrantes do PSDB e de partidos aliados à legenda no Estado, como PMDB e DEM, Aécio afirmou que o governo federal é “centralizador” e “aparelhado por um grupo político que tem um projeto de poder”.
O próprio PMDB do ex-governador Paulo Hartung faz parte da base aliada ao governo Dilma nacionalmente. Mas o partido deu liberdade às alianças regionais. Assim, Hartung divide o palanque com Aécio.
Foto: Fernando Madeira - GZ
Paulo Hartung, ao lado de Aécio Neves, que, em seu discurso, destacou a "omissão do governo federal" em relação ao Estado
O presidenciável também disse que não teme o uso de “mentiras” na campanha, sem explicitá-las: “Quem tem ao seu lado a verdade não teme ataque ou vilania. Em relação a qualquer mentira que falarem sobre nós, vamos falar dez verdades sobre eles”.
LEIA TAMBÉM
Cafezinho e até rabada no menu da caminhada de Aécio Neves
Aécio tomou um verdadeiro “banho de povo” ao chegar ao Centro de Convenções, quando foi recepcionado por correligionários e simpatizantes. Houve até empurra-empurra, mas, ao fim, o candidato chegou ao palanque.
Em entrevista, o tucano reforçou as críticas à administração do PT . “Poucos Estados foram tão prejudicados pela omissão do governo federal quanto o Espírito Santo”, afirmou.
Aécio ainda disse que, se eleito, pretende cortar pela metade os atuais 39 ministérios e “refundar a federação” contra o “centralismo exacerbado da União”.
No mesmo tom, o senador Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional do DEM, que veio com o tucano, disse no evento que o Espírito Santo “foi surrupiado” pelo governo do PT.
Isolamento
Hartung também endossou o discurso e, em entrevista, apontou até culpados pelo que chamou de isolamento do Estado em relação à União: “Houve erro dos dois lados. A liderança local não exerceu o seu papel de romper o isolamento e houve erro de lá para cá também”.
O Estado sofreu recentes reveses em Brasília, como o arrefecimento do Fundap, que combaliu as finanças das prefeituras, e ainda está ameaçado de perder receita com royalties do petróleo. A pouca atenção de Dilma às reivindicações locais também pesa na balança.
Ainda antes do início oficial da campanha, no último dia 2, a presidente fez sua segunda visita ao Espírito Santo desde que chegou ao Palácio do Planalto.
Em discurso, Hartung fala em “maledicências”
Durante o discurso no Centro de Convenções de Vila Velha, ontem, ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador Paulo Hartung criticou quem faz “provocação e maledicência” na campanha eleitoral, mas não citou nomes.
“Quem faz provocação em campanha, quem trabalha com maledicência, com acusação falsa, é um tipo de gente só: é gente que não tem projeto nem para o Brasil nem para os brasileiros”, disparou.
Em entrevista, ele disse que a fala vale para quem “vestir a carapuça”, mas em seguida baixou o tom: “O que disse vale para o Brasil inteiro. Quando um candidato se vê aturdido, sem ter o que falar para a população, ele só vê um caminho: atacar as pessoas, mentir. Não é o caminho que sigo”.
Ainda no discurso, Hartung comparou-se a Aécio e disse que os dois não acreditam na “velha política”. “Somos de uma geração que não acredita em improviso, em achismo, e sim no planejamento, na organização”, afirmou.Gazeta
Em entrevista, o tucano reforçou as críticas à administração do PT . “Poucos Estados foram tão prejudicados pela omissão do governo federal quanto o Espírito Santo”, afirmou.
Aécio ainda disse que, se eleito, pretende cortar pela metade os atuais 39 ministérios e “refundar a federação” contra o “centralismo exacerbado da União”.
No mesmo tom, o senador Agripino Maia (DEM-RN), presidente nacional do DEM, que veio com o tucano, disse no evento que o Espírito Santo “foi surrupiado” pelo governo do PT.
Isolamento
Hartung também endossou o discurso e, em entrevista, apontou até culpados pelo que chamou de isolamento do Estado em relação à União: “Houve erro dos dois lados. A liderança local não exerceu o seu papel de romper o isolamento e houve erro de lá para cá também”.
O Estado sofreu recentes reveses em Brasília, como o arrefecimento do Fundap, que combaliu as finanças das prefeituras, e ainda está ameaçado de perder receita com royalties do petróleo. A pouca atenção de Dilma às reivindicações locais também pesa na balança.
Ainda antes do início oficial da campanha, no último dia 2, a presidente fez sua segunda visita ao Espírito Santo desde que chegou ao Palácio do Planalto.
Em discurso, Hartung fala em “maledicências”
Durante o discurso no Centro de Convenções de Vila Velha, ontem, ao lado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-governador Paulo Hartung criticou quem faz “provocação e maledicência” na campanha eleitoral, mas não citou nomes.
“Quem faz provocação em campanha, quem trabalha com maledicência, com acusação falsa, é um tipo de gente só: é gente que não tem projeto nem para o Brasil nem para os brasileiros”, disparou.
Em entrevista, ele disse que a fala vale para quem “vestir a carapuça”, mas em seguida baixou o tom: “O que disse vale para o Brasil inteiro. Quando um candidato se vê aturdido, sem ter o que falar para a população, ele só vê um caminho: atacar as pessoas, mentir. Não é o caminho que sigo”.
Ainda no discurso, Hartung comparou-se a Aécio e disse que os dois não acreditam na “velha política”. “Somos de uma geração que não acredita em improviso, em achismo, e sim no planejamento, na organização”, afirmou.Gazeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário