Carlos Grevi/Arquivo
Defesa de Policial Militar acusado pediu tempo para analisar processo
Foi adiado mais uma vez o julgamento dos acusados do triplo homicídio ocorrido no dia 19 de setembro de 2010, próximo à Igreja do Saco, no Parque Leopoldina, que vitimou Michael Barcelos Pereira Cabral, de 26 anos, Carlos Augusto Ribeiro da Rocha, de 27 anos e Sandro Rogério Gomes, o Gerinho, de 28 anos.
Desta vez, segundo a advogada da família de uma das vítimas, o adiamento se deu por conta do pedido de tempo feito pelo defensor público designado à defesa do cabo da Polícia Militar Leonardo D’Oliveira Mayerhoffer, para que possa se inteirar do processo.
Esta é pelo menos a terceira vez que o julgamento é adiado. No último adiamento, o Ministério Público Estadual (MPE), através da promotora Luciana de Jorde Gouvêa, recorreu à justiça para que o crime fosse julgado em outra Comarca, mas a juíza da 1ª Vara Criminal de Campos Elizabeth Franco Longobardi negou o pedido e o MP recorreu ao plantão judiciário noturno do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na capital.
Justificando o pedido de que o julgamento ocorra em outra Comarca, a promotora citou que: “A decisão combatida agendou para 13 de novembro de 2013, sendo certo que os jurados da Comarca de Campos dos Goytacazes não possuem a necessária imparcialidade para julgamento de tão grave crime. Tendo em vista que o réu — Leonardo D'Oliveira Mayerhoffer — é policial militar e possui envolvimento em grupos de extermínio no município”.
Desta vez o julgamento foi remarcado para o dia 20 de agosto e será presidido pela juíza da 1ª Vara Criminal de Campos, Anna Carolinne Licasalio da Costa.
RELEMBRE O CASO
Publicidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário