sexta-feira, 18 de julho de 2014

Exportação de carne de frango em 2014 deve crescer até 4%


Presidente-executivo da ABPA disse que o cenário é favorável
 Reprodução/Wllyssys Wolfgang/Canal Rural

Presidente-executivo da ABPA disse que o cenário é favorável

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) elevou nessa quarta (16/07), sua estimativa para as exportações brasileiras de carne de frango em 2014. A expectativa é de que o volume embarcado seja entre 3% a 4% maior, ante aumento de 2% a 2,5% previsto anteriormente. Em 2013, o país exportou 3,891 milhões de toneladas de carne de frango.
No que se refere à carne suína, a ABPA não divulgou estimativa fechada, mas disse que o Brasil tem potencial para embarcar até 600 mil toneladas, volume que garantiria equilíbrio no mercado interno. Caso esse total seja alcançado, representaria um avanço de 15% sobre as 520 mil toneladas de 2013.
O presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, disse que o "cenário é favorável" no que se refere à ração animal, uma vez que as safras de milho nos Estados Unidos e no Brasil devem ser volumosas.
– Os preços se estabilizaram em níveis bons e não há registro de nenhuma região desabastecida no Brasil. Quanto ao clima, as previsões que temos também indicam que nada vai comprometer a produção – afirmou.
Neste primeiro semestre, as fortes chuvas na região Sul do Brasil, nas últimas semanas, prejudicaram as exportações de carne de frango. De acordo com vice-presidente de aves da Associação, Ricardo Santin, as precipitações comprometeram o agendamento de embarques, com o represamento de 30 mil toneladas que serão embarcadas neste mês.
Se o fluxo tivesse sido normal, o aumento das vendas externas de carne de frango no primeiro semestre teria sido de 2%, acima do 0,6% efetivamente registrado. Nos primeiros seis meses deste ano, foram embarcadas 1,902 milhão de toneladas de carne de frango, ante 1,890 milhão de toneladas em igual intervalo do ano passado. Em receita, houve queda de 9,2%, para US$ 3,717 bilhões.
Conforme Santin, a expectativa é de que as exportações ganhem ritmo a partir de agora.
– O cenário é bem positivo – avaliou.
O vice-presidente lembrou que há o sazonal aumento de demanda por conta das festas de fim de ano.
– Prevemos uma recuperação no segundo semestre – disse Santin.


Fonte: RURALBR

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