Carlos Grevi
Aumento salarial e redução de carga horária estão entre as reivindicações
O movimento dos “Educadores de Campos em Luta”, composto por professores da rede municipal, realizou um protesto na manhã desta quarta-feira (09/04), em Campos. O ato teve início na Praça do Santíssimo Salvador, no Centro da cidade e seguiu em caminhada até a Prefeitura.
Os professores, que estão em estado de greve, reivindicaram a redução de carga horária, aumento salarial, aumento do vale alimentação, além de melhores condições de trabalho e estrutura nas escolas.
Os educadores pedem o aumento do piso salarial de 100% e aumento de 40% na regência, que é uma gratificação adicional para os professores que estão nas salas de aula. Ainda segundo os profissionais, não está sendo cumprida a lei federal que prevê que um terço da carga horária dos professores seja realizada para atividades extraclasse.
De acordo com a professora Luciana Rodrigues, no dia 06 de maio será realizada uma assembleia na Universidade Federal Fluminense (UFF) às 18h e a partir do dia 07 os professores de toda rede municipal irão dar início a uma greve por tempo indeterminado.
Por conta do estado de greve, várias escolas e creches municipais ficaram sem aulas.
Através de nota enviada pela Secretaria de Comunicação, a secretária de Educação, Cultura e Esportes, Marinéia Abud informou que: "os professores recebem além de materiais didáticos, toda estrutura necessária para desempenhar seu trabalho. Que a prefeitura vem investindo na recuperação de unidades escolares, e construiu nos últimos anos 19 creches e escolas modelo, e também implantou o Plano de Cargos e Salários para categoria".
Sobre os auxiliares Marinéia destaca que: "hoje (quarta-feira 09/04) as auxiliares estão assinando contratos e serão encaminhadas para as unidades com necessidade".
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