Vagner Basilio
Movimento vinha discreto, mas nesta sexta tomou maiores proporções
Técnicos da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) bloquearam as entradas da instituição na manhã desta sexta-feira (04/04) em continuidade ao movimento de greve, que já dura 22 dias. O ato desta sexta tem o objetivo de chamar atenção do Governo Estadual para que seja aberto um diálogo.
Segundo Raul Palácio, representante da Associação dos Docentes da Uenf (AduUenf) na quinta-feira (03/04) os professores da universidade, que também estão em greve, foram recebidos pelo secretário de estado e planejamento, Sérgio Ruy, e no encontro foi oferecido um valor salarial que é a metade do que é pago atualmente para os professores da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro ) e Uezo (Centro Universitário Estadual da Zona Oeste).
O movimento de greve teve a adesão de mais de 150 servidores da instituição, que revindicam a reposição de 86,7% das perdas salariais referentes ao período entre os anos de 1999 e 2013, além do pagamento de 65% pelo regime de Dedicação Exclusiva.
De acordo com o diretor técnico do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Bráulio Fontes, a revindicação dos alunos é equiparação do valor da bolsa estudantil, que atualmente é de R$ 300 e para os alunos da UERJ e Uezo é de R$ 400. Além da conclusão do Restaurante Universitário, o conhecido bandejão, o qual a obra já foi terminada, mas ainda não possui equipamentos.
A greve, que está unificada entre alunos, professores e técnicos e profissionais da Fenorte, vinha discreto, mas nesta sexta tomou maiores proporções, onde outros movimentos começaram a apoiar. Estiveram apoiando o protesto nesta manhã o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Sindicado dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe Campos).
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