sábado, 5 de abril de 2014

GREVISTAS BLOQUEIAM ENTRADAS DA UENF E PEDEM DIÁLOGO COM O ESTADO


Movimento vinha discreto, mas nesta sexta tomou maiores proporções
 Vagner Basilio

Movimento vinha discreto, mas nesta sexta tomou maiores proporções

Técnicos da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) bloquearam as entradas da instituição na manhã desta sexta-feira (04/04) em continuidade ao movimento de greve, que já dura 22 dias. O ato desta sexta tem o objetivo de chamar atenção do Governo Estadual para que seja aberto um diálogo.
Segundo Raul Palácio, representante da Associação dos Docentes da Uenf (AduUenf) na quinta-feira (03/04) os professores da universidade, que também estão em greve, foram recebidos pelo secretário de estado e planejamento, Sérgio Ruy, e no encontro foi oferecido um valor salarial que é a metade do que é pago atualmente para os professores da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro ) e Uezo (Centro Universitário Estadual da Zona Oeste).
O movimento de greve teve a adesão de mais de 150 servidores da instituição, que revindicam a reposição de 86,7% das perdas salariais referentes ao período entre os anos de 1999 e 2013, além do pagamento de 65% pelo regime de Dedicação Exclusiva.
De acordo com o diretor técnico do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Bráulio Fontes, a revindicação dos alunos é equiparação do valor da bolsa estudantil, que atualmente é de R$ 300 e para os alunos da UERJ e Uezo é de R$ 400. Além da conclusão do Restaurante Universitário, o conhecido bandejão, o qual a obra já foi terminada, mas ainda não possui equipamentos. 
A greve, que está unificada entre alunos, professores e técnicos e profissionais da Fenorte, vinha discreto, mas nesta sexta tomou maiores proporções, onde outros movimentos começaram a apoiar. Estiveram apoiando o protesto nesta manhã o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Sindicado dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) e do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe Campos).
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Fonte: URURAU

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