quarta-feira, 21 de agosto de 2013

GRUPO DEFINE AÇÕES ESTRATÉGICAS PARA ATUAÇÃO EM PERÍODO DE CHEIA EM CAMPOS


Novas reuniões devem ser realizadas nos próximos meses em Campos
 Carlos Grevi / Mauro de Souza / Rodolfo Lins - Reprodução

Novas reuniões devem ser realizadas nos próximos meses em Campos

“Temos sempre que trabalhar com possibilidade algo que possa acontecer”, foi assim que o secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira, definiu a reunião do Grupo de Ações Coordenadas (Grac). Representantes da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e de secretarias municipais se reuniram na manhã desta terça-feira (20/08) para traçar ações de emergência em tragédias, como enchentes no Rio Paraíba do Sul.
Segundo o secretário, as metas foram traçadas já para o verão do próximo ano. “Antes quando o Rio Paraíba subia o primeiro local a ser atingido era a Ilha do Cunha, mas nós fizemos um trabalho de remoção desses moradores, que hoje não correm mais risco. Antes a cota de transbordo era de 9m40cm, mas agora deve estar na casa de 10m30cm. Mas ainda temos pontos preocupantes na cidade, como o Parque Prazeres e a Comunidade Matadouro na Lapa, locais por onde passa o Rio Paraíba. Do outro lado do município temos Lagoa de Cima e o distrito de Ururaí”, exemplificou Henrique Oliveira.
O engenheiro José Carlos Mendonça, doutor em agrometeorologia e sensoriamento remoto da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf) também participou da reunião e disse que não é possível uma previsão meteorológica, mas que respostas rápidas devem ser dadas à população.
“Monitoramento é a palavra de ordem para que os órgãos que compõem o Grupo de Ações Coordenadas possam dar respostas mais rápidas e eficientes à população. Não é possível se fazer previsão meteorológica com tantos meses, mas numa previsão climatológica, os indicativos são de muita chuva a partir do mês de outubro”, explicou.
O assistente operacional da Defesa Civil de Campos, major Joaquim Silva, ressaltou a importância da ação integrada entre os órgãos que participaram da reunião.
“É importante que todos se conheçam e tenham seus papeis na hora da emergência. Também discutimos o decreto 98 que aumenta a participação de secretárias como a de Governo e o Instituto Municipal de Trânsito e Transporte (IMTT), e o Formulário de Desastre (Fide) em que cada secretaria tem sua responsabilidade, além de tentar qualificar uma pessoa de cada pasta para dar o apoio necessário”, ressaltou.
Joaquim explica que de acordo com previsões climatológicas há uma estimativa de que o final do ano seja um período chuvoso.
“No Rio Paraíba, por exemplo, é possível prever o aumento no nível da água dois dias antes. Já no Rio Ururaí não tem como já que são pontos de difícil acesso, não teria como checar diariamente o pluviômetro. Toda a água que cai na região do Imbé escoa para do rio. Existe um projeto, em parceria com a Uenf, para instalar um pluviômetro em cada escola do município, seria uma forma de medir a quantidade de chuvas e os alunos aprenderiam como faz isso”, falou.
Segundo o assistente operacional, outra reunião do Grac deve ser marcada para o mês de setembro. E daqui a duas semanas deve acontecer uma reunião do Conselho de Entidades Não Governamentais (CENG), com participação dos Jipeiros e dos Rádios Amadores. Nas duas ocasiões serão discutidas também ações em período de enchentes e outros desastres naturais.
 


Fonte: REDAÇÃO / ASCOM

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